quarta-feira, 30 de março de 2016

FANFARRONISMO JURÍDICO: PROCURADOR DA GLOBO JATO DIZ QUE É "INVIÁVEL" INVESTIGAR GESTÕES ANTERIORES AO PT ...... QUA...QUA....QUA....


Em palestra realizada em São Paulo, o procurador da República Paulo Roberto Galvão de 
Carvalho, integrante da Lava Jato, rebateu críticas à operação e disse que não é possível 
retroagir as investigações aos governo anteriores ao PT em razão da prescrição dos crimes. 
Para Carvalho, é inócuo e "juridicamente inviável" investigar crimes antes de 2003.

O procurador também disse que o foco da operação é a base do governo porque as investigações 
mostram "um esquema de empresas e órgãos e da administração federal beneficiando partidos que 
controlam a administração federal", alegando que não faria sentido que o esquema seja utilziado pela 
oposição para que ela arrecade dinheiro para suas campanhas através do governo federal. "Não estou 
dizendo que eles [os partidos de oposição] não fazem isso. Mas imagino que se façam, fazem nos 
governos que controlam e não nos governos que são controlados por outro partido", afirmou. Leia 
mais abaixo:

Investigar gestões anteriores ao PT é inviável, diz procurador da Lava Jato

O procurador da República Paulo Roberto Galvão de Carvalho, integrante da Lava Jato, rebateu 
nesta terça-feira (29) críticas feitas à operação. Em palestra realizada em São Paulo, o procurador 
disse que as investigações da força-tarefa não são seletivas e que elas só não irão retroagir aos 
governos anteriores aos comandados pelo PT por causa do que ele chamou de "famigerada 
prescrição" de crimes.
Carvalho classificou como "algo inócuo" e "juridicamente inviável" investigar crimes praticados 
antes de 2003, quando teve início o governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo Carvalho, só faria sentido investigar casos antigos se fosse possível aplicar uma pena 
superior a oito anos por um só crime. O procurador afirmou que penas com essa duração não têm 
sido aplicadas nem para crimes praticados mais recentemente.
Também disse que o foco da Lava Jato é a base governista porque as investigações revelaram "um 
esquema de empresas e órgãos e da administração pública federal beneficiando partidos que 
controlam a administração federal", sobretudo para o financiamento de campanhas eleitorais dessas 
legendas.
"Não faria sentido que [o esquema] fosse colocado à disposição da oposição para que ela arrecadasse 
dinheiro para suas campanhas usando o governo federal. Não estou dizendo que eles [os partidos de 
oposição] não fazem isso. Mas imagino que se façam, fazem nos governos que controlam e não nos 
governos que são controlados por outro partido", declarou.
"O que tem surgido de fios condutores de investigações que possam levar a outros esquemas [de 
corrupção] fora da Petrobras estão sendo conduzidos pela força-tarefa da operação ou serão 
encaminhados às instâncias competentes."
No caso da Petrobras, o procurador disse que os únicos indícios de que a oposição teria recebido 
dinheiro desviado durante os governos do PT referem-se ao período em que a estatal foi investigada 
por uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). A corrupção teria, nesse momento, o objetivo de 
evitar que a investigação parlamentar se aprofundasse.
Ele também classificou como "teoria da conspiração" a ideia de que a Lava Jato teria como objetivo 
destruir o PT. "Seria um absurdo você imaginar que todas as pessoas conseguiram estar no mesmo 
lugar, na hora certa, no momento certo, todos com a mesma mentalidade, com o objetivo púnico de 
acabar com o partido", declarou depois de lembrar que a força-tarefa da operação conta com 
procuradores, delegados da Polícia Federal, auditores da Receita Federal e um juiz. 
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