quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

OS IRMÂOS METRALHAS MARINHO, OS MAIORES E MAIS RICOS SONEGADORES DO PAÍS, DETONAM O AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO


Donos da maior fortuna do Brasil, que soma mais de US$ 25 bilhões, os irmãos Roberto Irineu, 
João Roberto e José Roberto Marinho, donos da Globo, publicaram editorial no último dia do 
ano, em que chamaram de "tosco" o argumento usado pelo governo para reajustar o salário 
mínimo ligeiramente acima da inflação; segundo os donos da Globo, trata-se de "seríssimo 
problema", o que prova que o grupo se mantém fiel à sua tradição contrária a qualquer 
política trabalhista; em abril de 1962, por exemplo, o jornal alertou para o que seria 
"desastroso": a instituição de um décimo-terceiro mês de salário; de acordo com o Dieese, a 
política de ganhos reais do mínimo (77% desde 2002) foi um dos principais fatores de inclusão 
social nos últimos anos.

247 – Em abril de 1962, o jornal O Globo, à época conduzido por Roberto Marinho, publicou uma 
manchete em que previa algo desastroso para o Brasil: a criação de um décimo-terceiro salário.
Hoje, ninguém questiona o fato de que o décimo-terceiro é um dos principais alavancadores das 
vendas do comércio no fim de ano e já foi devidamente incorporado aos custos das empresas, sem 
que nenhum desastre tenha ocorrido.
Nesta quinta-feira, último dia de 2015, o Globo retoma sua tradição contrária a qualquer política 
trabalhista. Em editorial interno, classifica como "tosco" o argumento usado pelo ministro do 
Trabalho, Miguel Rossetto, para defender um aumento do salário mínimo ligeriamente acima da 
inflação – com reajuste de 11,67%, o piso salarial foi a R$ 880,00.
Segundo O Globo, trata-se de "seríssimo problema" que inviabiliza as contas públicas. O Globo 
ainda ironiza e afirma que, se o mínimo fosse capaz de estimular a economia, por que não triplicá-lo?
Coincidência ou não, os três irmãos Marinho (Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto) formam 
a família mais rica do Brasil, com patrimônio superior a US$ 25 bilhões.
A tese dos três, no entanto, não encontra amparo nos dados do Dieese, que aponta que a política de 
valorização do mínimo, que teve ganhos reais de 77% desde 2002, foi um dos principais fatores de 
inclusão social nos últimos anos.
Leia, abaixo, o editorial do Globo:

Nenhum comentário: