Deputado José Geraldo (PT-PA) defendeu que os três parlamentares petistas que integram o
Conselho de Ética da Câmara façam um "sacrifício pelo país" e votem pela não cassação do
presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); objetivo, segundo ele, é evitar uma
instabilidade institucional do Congresso e também para que não aconteça "o pior dos
mundos", que seria a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma
Rousseff
247 - Alinhado ao governo federal, o deputado José Geraldo (PT-PA) defendeu que os três
parlamentares petistas que fazem parte do Conselho de ética da Câmara dos Deputados façam um
"sacrifício pelo país" e votem pela não cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
como forma de evitar "o pior dos mundos", que seria a abertura de um processo de impeachment
como retaliação por parte do presidente da Câmara.
Os parlamentares do PT que integram o Conselho se reunirão ao longo desta terça-feira (1) para
Os parlamentares do PT que integram o Conselho se reunirão ao longo desta terça-feira (1) para
discutir o assunto. O Conselho de Ética decidirá nesta terça se existem indícios suficientes para dar
prosseguimento com o processo contra Cunha.
Como argumento, José Geraldo destaca que a admissibilidade do processo de cassação contra Cunha
resultaria em uma instabilidade institucional do Congresso nacional, o que acabaria por inviabilizar
votações importantes como o ajuste fiscal. "Defendo a reflexão que devemos votar pelo país, não
pelo Cunha. Não acreditamos no Cunha, mas o que pode acontecer no país amanhã pode ser o pior
dos mundos", disse o parlamentar.
Segundo ele, a posição quer adotou pode até ser "incompreendida" por parte do próprio PT, mas que
se salvar Cunha signifique "salvar o Brasil", ela até se setirá "poderoso" por ter contribuído para isso.
"A possibilidade de ter as duas Casas Legislativas enfraquecidas é muito ruim para o país", disse.
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