Prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS) reacendeu as esperanças golpistas no PSDB;
ontem, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
jantaram para debater os rumos da crise; eles, que haviam rompido com Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), agora esperam que o presidente da Câmara, que acaba de ser acusado de receber
R$ 45 milhões do BTG Pactual, cujo dono, André Esteves, foi preso, abra um processo de
impeachment nesta semana; detalhes: Delcídio tinha receio de revelações sobre seus negócios
com a Alstom no governo FHC e Esteves patrocinou a lua de mel de Aécio.
247 – O presidente do PSDB e senador Aécio Neves (MG) jantou neste domingo 29 à noite com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com quem conspirou contra a presidente Dilma Rousseff. Em sua página no Facebook, Aécio postou a foto do encontro com a seguinte mensagem: "Com o presidente Fernando Henrique Cardoso, avaliando a extensão da crise".
No últimos dias, a prisão do senador e líder do governo Delcídio Amaral (PT-MS) reacendeu as esperanças golpistas no PSDB, que desde as eleições de 2014 tentam tirar Dilma do poder. Os tucanos, que haviam rompido com o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agora esperam que ele abra um processo de impeachment.
A decisão pode ser tomada até sexta-feira 4, conforme anunciou o próprio Cunha na semana passada. A recusa ao pedido está condicionada ao apoio do PT no Conselho de Ética contra a cassação do presidente da Câmara, processo cujo relatório, a favor da continuidade da investigação, será votado amanhã.
Cunha também pode autorizar o pedido de impeachment apresentado pelo ex-petista e jurista Hélio Bicudo, que recebe o apoio da oposição, caso receba o apoio de parlamentares da oposição no Conselho de Ética e não seja aprovado, no Senado, o projeto que permite ao governo fechar as contas com déficit de R$ 51 bilhões.
Acontece que, nas últimas semanas, a imagem do presidente da Câmara deixou de ter legitimidade para tal iniciativa. Alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por recebimento de propina no esquema de corrupção da Petrobras, investigado na Operação Lava Jato, e apontado como dono de contas secretas na Suíça, Cunha acaba de ser acusado de receber R$ 45 milhões do BTG Pactual, cujo dono, André Esteves, foi preso na semana passada junto com Delcídio Amaral.
O áudio que embasou a prisão do senador e do banqueiro também revela fatos obscuros sobre o PSDB. Na conversa gravada com seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, o advogado de Nestor Cerveró, Edson Ribeiro, e o filho do ex-diretor da Petrobras, Bernardo Cerveró, Delcídio demonstrou receio de revelações sobre seus negócios com a Alstom no governo FHC, período em que o senador ocupou uma diretoria na Petrobras. Além disso, André Esteves tem estreitas relações com o PSDB e especialmente Aécio Neves – chegou a patrocinar a lua de mel do tucano em 2013.
247 – O presidente do PSDB e senador Aécio Neves (MG) jantou neste domingo 29 à noite com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com quem conspirou contra a presidente Dilma Rousseff. Em sua página no Facebook, Aécio postou a foto do encontro com a seguinte mensagem: "Com o presidente Fernando Henrique Cardoso, avaliando a extensão da crise".
No últimos dias, a prisão do senador e líder do governo Delcídio Amaral (PT-MS) reacendeu as esperanças golpistas no PSDB, que desde as eleições de 2014 tentam tirar Dilma do poder. Os tucanos, que haviam rompido com o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agora esperam que ele abra um processo de impeachment.
A decisão pode ser tomada até sexta-feira 4, conforme anunciou o próprio Cunha na semana passada. A recusa ao pedido está condicionada ao apoio do PT no Conselho de Ética contra a cassação do presidente da Câmara, processo cujo relatório, a favor da continuidade da investigação, será votado amanhã.
Cunha também pode autorizar o pedido de impeachment apresentado pelo ex-petista e jurista Hélio Bicudo, que recebe o apoio da oposição, caso receba o apoio de parlamentares da oposição no Conselho de Ética e não seja aprovado, no Senado, o projeto que permite ao governo fechar as contas com déficit de R$ 51 bilhões.
Acontece que, nas últimas semanas, a imagem do presidente da Câmara deixou de ter legitimidade para tal iniciativa. Alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por recebimento de propina no esquema de corrupção da Petrobras, investigado na Operação Lava Jato, e apontado como dono de contas secretas na Suíça, Cunha acaba de ser acusado de receber R$ 45 milhões do BTG Pactual, cujo dono, André Esteves, foi preso na semana passada junto com Delcídio Amaral.
O áudio que embasou a prisão do senador e do banqueiro também revela fatos obscuros sobre o PSDB. Na conversa gravada com seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, o advogado de Nestor Cerveró, Edson Ribeiro, e o filho do ex-diretor da Petrobras, Bernardo Cerveró, Delcídio demonstrou receio de revelações sobre seus negócios com a Alstom no governo FHC, período em que o senador ocupou uma diretoria na Petrobras. Além disso, André Esteves tem estreitas relações com o PSDB e especialmente Aécio Neves – chegou a patrocinar a lua de mel do tucano em 2013.
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Um comentário:
Até parece que o PT não tem só ladrão. Eu acho que deviam renunciar todo mundo e ter eleições gerais ano que vem. Mas proibindo todos os atuais e os anteriores de participar. Queremos gente nova, não esses ladrões, sejam de que partido for.
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