sábado, 7 de novembro de 2015

EM CRISE, VEJA NÃO SEGURA SEUS REACIONÁRIOS


A jornalista e apresentadora do TVeja, Joice Hasselmann, foi desligada de suas funções.

Joice foi denunciada por 65 plágios de veículos como Gazeta do Povo, Bem Paraná e G1 pelo 
Conselho de Ética do Sindicato dos Jornalistas do Paraná (Sindijor-PR), que comprovou a cópia 
dos conteúdos. Joice Hasselmann plagiou também a própria Veja. Era um material original da 
Agência Estado e com título alterado, mas copiado palavra por palavra. Até a denúncia, Joice 
fazia cerca de cinco vídeos semanais. Ela teve a participação reduzida e ficou com apenas um 
programa, dando mais espaço para Augusto Nunes — autor do convite para ela trabalhar na Veja.

A revista Veja demitiu nesta sexta-feira (6) a apresentadora do seu canal de vídeos (a TVeja), Joice 
Hasselmann. Esta é a terceira demissão de comentaristas e blogueiros direitistas só neste semestre. 
Antes dela, os blogueiros Rodrigo Constantino e Ricardo Setti já haviam sido desligados. Mais 
recentemente, Caio Blinder, colunista do site em Nova York, foi também despachado.
Joice foi denunciada por 65 plágios de veículos como Gazeta do Povo, Bem Paraná e G1 pelo 
Conselho de Ética do Sindicato dos Jornalistas do Paraná (Sindijor-PR), que comprovou a cópia dos 
conteúdos. Ela tinha amplo espaço no canal de vídeos, mas vinha perdendo espaço desde a denúncia.
Rodrigo Constantino é um entre vários discípulos do ultraconservador Olavo de Carvalho que foram 
colocados no site da revista nos últimos tempos. Sua demissão não sinaliza uma mudança na linha 
editorial de direita da Veja. Confirma, apenas, que as coisas estão realmente ruins para a Abril. 
Pouco tempo atrás, a Veja não conseguiu segurar um de seus mais conhecidos jornalistas, Lauro 
Jardim, da seção Radar. Lauro foi para O Globo.
Pouco depois de sair da revista, Constantino atacou a publicação Ele não gostou de ler em Veja um 
editoral contra mudanças no Estatuto do Desarmamento. Então, ele disse que a revista aderiu “a teses 
da esquerda” e terá “morte horrível”.
É óbvio que a Veja não chegou nem perto de qualquer tese da esquerda. Mas em uma coisa o 
Constantino pode ter razão: a publicação caminha para uma "morte horrível".
2015 tem sido um ano particularmente difícil para a publicação. Suas versões regionais de Belo 
Horizonte e de Brasília foram canceladas. No primeiro semestre, foram 49 demissões
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