"Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves discordou, nesta terça (29), da decisão do
Supremo que proibiu as doações empresariais para as campanhas eleitorais; segundo o tucano,
a decisão do STF "sem a devida discussão pode estar, no futuro, nos remetendo ao tempo do
Caixa 2, ao tempo em que aqueles que têm estrutura política, portanto que detêm nacos de
poder e são governo, terão uma prevalência, terão um favorecimento muito grande em relação
aos outros candidatos"; para Aécio, a decisão que deve prevalecer é a tomada pelo Congresso e
não a do STF; o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, no entanto, já estabeleceu que
a posição da Corte é superior; a presidente Dilma vetou nesta terça o trecho do projeto que
permitia as doações empresariais
Brasil 247
Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves discordou, nesta terça-feira (29), da decisão do
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Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves discordou, nesta terça-feira (29), da decisão do
Supremo Tribunal Federal que proibiu as doações empresariais para as campanhas eleitorais. Em
coletiva, o tucano citou algumas posições tomadas pelo STF que, segundo ele, geraram
consequências negativas. Aécio defendeu que o Congresso vote a proposta de financiamento das
campanhas mesmo após o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski afirmar que o projeto não
terá validade.
"Acho que é necessário que se vote aqui, independentemente de qual seja o resultado. Quero aqui
externar uma preocupação que tenho com essa decisão do Supremo, tomada obviamente com a
melhor das intenções. Da mesma forma em que foi muito bem intencionado que o Supremo, lá atrás,
por exemplo, revogou a cláusula de barreira, que havíamos, em um trabalho muito árduo, aprovado
aqui na Câmara. Isso trouxe como consequência um número enorme de partidos políticos. Hoje, se
ela estivesse funcionando, ou vigendo, teríamos 7 ou 8 partidos políticos no país. Temos 30 partidos
políticos no Congresso. Foi com a melhor das boas intenções que o STF definiu que o mandato
pertencia aos partidos, mas criou uma saída, para os novospartidos é possível que se mude e que se
leve o tempo de televisão e uma parcela do fundo partidário. A consequência qual foi? Essa
proliferação de novos partidos políticos por coisas inusitadas. Partidos que já nascem garantindo uma
coligação com outro determinado partido, que são tudo, menos partidos políticos", afirmou Aécio.
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