quarta-feira, 30 de setembro de 2015

AÉCIO DESAFIA O STF E DEFENDE DOAÇÕES PRIVADAS


"Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves discordou, nesta terça (29), da decisão do 
Supremo que proibiu as doações empresariais para as campanhas eleitorais; segundo o tucano, 
a decisão do STF "sem a devida discussão pode estar, no futuro, nos remetendo ao tempo do 
Caixa 2, ao tempo em que aqueles que têm estrutura política, portanto que detêm nacos de 
poder e são governo, terão uma prevalência, terão um favorecimento muito grande em relação 
aos outros candidatos"; para Aécio, a decisão que deve prevalecer é a tomada pelo Congresso e 
não a do STF; o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, no entanto, já estabeleceu que 
a posição da Corte é superior; a presidente Dilma vetou nesta terça o trecho do projeto que 
permitia as doações empresariais

Brasil 247

Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves discordou, nesta terça-feira (29), da decisão do 
Supremo Tribunal Federal que proibiu as doações empresariais para as campanhas eleitorais. Em 
coletiva, o tucano citou algumas posições tomadas pelo STF que, segundo ele, geraram 
consequências negativas. Aécio defendeu que o Congresso vote a proposta de financiamento das 
campanhas mesmo após o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski afirmar que o projeto não 
terá validade.
"Acho que é necessário que se vote aqui, independentemente de qual seja o resultado. Quero aqui 
externar uma preocupação que tenho com essa decisão do Supremo, tomada obviamente com a 
melhor das intenções. Da mesma forma em que foi muito bem intencionado que o Supremo, lá atrás, 
por exemplo, revogou a cláusula de barreira, que havíamos, em um trabalho muito árduo, aprovado 
aqui na Câmara. Isso trouxe como consequência um número enorme de partidos políticos. Hoje, se 
ela estivesse funcionando, ou vigendo, teríamos 7 ou 8 partidos políticos no país. Temos 30 partidos 
políticos no Congresso. Foi com a melhor das boas intenções que o STF definiu que o mandato 
pertencia aos partidos, mas criou uma saída, para os novospartidos é possível que se mude e que se 
leve o tempo de televisão e uma parcela do fundo partidário. A consequência qual foi? Essa 
proliferação de novos partidos políticos por coisas inusitadas. Partidos que já nascem garantindo uma 
coligação com outro determinado partido, que são tudo, menos partidos políticos", afirmou Aécio.
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