Por: Fernando Brito
O “exílio” de Franklin Martins, depois de suas incursões pelo obvio de dar ao Brasil uma
regulamentação moderna em matéria de uso das concessões públicas de rádio e televisão, tem raízes
também em algo que é inaudível para certa esquerda tecnocrática, que acha que sabe tanto sobre tudo
que não precisa ouvir o que o povo anda dizendo…
E o povo diz, mesmo quando o reprimem ou o soterram por um discurso midiático monocórdio. A
música popular sempre foi uma da fortes e divertidas vozes com a qual sempre falou, a favor ou
contra governos e sistemas econômicos, geralmente com humor e simplicidade.
E até, pode crer, com a Guerra Fria, entre EUA e União Soviética, como na genial música de Assis
E até, pode crer, com a Guerra Fria, entre EUA e União Soviética, como na genial música de Assis
Valente gravada por Carmem Miranda (e depois por Marlene – para mim, a melhor versão,veja ao
fim do post -, por Leci Brandão e por Adriana Calcanhoto), “E o mundo não se acabou…”.
Hoje, Franklin lança – às 18 horas, na Livraria do Conjunto Nacional, Av. Paulista, 2073 – SP – seu
Hoje, Franklin lança – às 18 horas, na Livraria do Conjunto Nacional, Av. Paulista, 2073 – SP – seu
livro-discoteca “Quem foi que inventou o Brasil”, sobre o qual dá excelente entrevista a Teresa
Cruvinel, no 247.
Sobre a qual me permito uma pequena correção a quem editou.
Quem inventou o Brasil é uma pergunta de Lamartine Babo em seu “História do Brasil”, de 1933, à
Sobre a qual me permito uma pequena correção a quem editou.
Quem inventou o Brasil é uma pergunta de Lamartine Babo em seu “História do Brasil”, de 1933, à
qual ele responde, na ordem: Cabral, Peri, Ceci, Ioiô (nhô, senhor) e Iaiá. Brancos, índios e negros.
O povo brasileiro inventou, inventa e inventará o Brasil, apesar da arrogância e do poder que os que
O povo brasileiro inventou, inventa e inventará o Brasil, apesar da arrogância e do poder que os que
se acham melhores que ele o tratam.
E não escutam.
PS. O Franklin é um sujeito tão coerente com a ideia de que não há sentido em falar sem ser ouvido
E não escutam.
PS. O Franklin é um sujeito tão coerente com a ideia de que não há sentido em falar sem ser ouvido
que colocou tudo o que foi possível – a barreira são direitos autorais – no site
quemfoiqueinventouobrasil.com
PS.2 – Na entrevista, Franklin faz referência a uma música de Juca Chaves sobre a legalidade, em
PS.2 – Na entrevista, Franklin faz referência a uma música de Juca Chaves sobre a legalidade, em
1961, em que goza Lacerda e o então Ministro do Exército pela tentativa de golpe contra João
Goulart, detida por Leonel Brizola e pelo general Machado Lopes, comandante do III Exército, que
E o mundo não se acabou… – Marlene
Nenhum comentário:
Postar um comentário