Uma frase provavelmente inventada pela revista Época virou piada nas redes sociais. Ao ser preso, o
empresário Marcelo Odebrecht teria feito, segundo a publicação, a seguinte bravata: “É para resolver
essa lambança. Ou não haverá República na segunda-feira.”
“Se a república cair quem assume é o Aécio?”, pergunta um cidadão. “Porra, Marcelo. Acordei e
“Se a república cair quem assume é o Aécio?”, pergunta um cidadão. “Porra, Marcelo. Acordei e
tem república. O que eu faço agora? Pego o ônibus e vou trabalhar? É isso?”, questiona outro.
Leia o trecho da reportagem:
Desde que o avançar inexorável das investigações da Lava Jato expôs ao Brasil o desfecho que, cedo
Leia o trecho da reportagem:
Desde que o avançar inexorável das investigações da Lava Jato expôs ao Brasil o desfecho que, cedo
ou tarde, certamente viria, o mercurial empresário Emilio Odebrecht, patriarca da família que ergueu
a maior empreiteira da América Latina, começou a ter acessos de raiva. Nesses episódios, segundo
pessoas próximas do empresário, a raiva – interpretada como ódio por algumas delas – recaía sobre
os dois principais líderes do PT: a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
(…)
Quando os policiais amanheceram em sua casa, Marcelo Odebrecht se descontrolou. Por mais que a
(…)
Quando os policiais amanheceram em sua casa, Marcelo Odebrecht se descontrolou. Por mais que a
iminência da prisão dele fosse comentada amiúde em Brasília, o empresário agia como se fosse
intocável. Desde maio do ano passado, quando ÉPOCA revelara as primeiras evidências da Lava
Jato contra a Odebrecht, o empresário dedicava-se a desancar o trabalho dos procuradores. Conforme
as provas se acumulavam, mais virulentas eram as respostas do empresário e da Odebrecht. Antes de
ser levado pela PF, ele fez três ligações. Uma delas para um amigo que tem interlocução com Dilma
e Lula – e influência nos tribunais superiores em Brasília. “É para resolver essa lambança”, disse
Marcelo ao interlocutor, determinando que o recado chegasse à cúpula de todos os poderes. “Ou não
haverá República na segunda-feira.”
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