Tachado de "sem culhões" por ter desistido de pedir o impeachment da presidente Dilma
Rousseff, o novo âncora do JN Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que "não há recuo, mas
estratégia" na decisão de não levar à frente, neste momento, o pedido contra ela; o tucano diz
considerar importante que os movimentos que criticaram sua decisão vejam que "nada está
descartado" pela oposição;
Ao lado das outras siglas de oposição, o PSDB anunciou na quarta (20) que, com base em parecer
Ao lado das outras siglas de oposição, o PSDB anunciou na quarta (20) que, com base em parecer
elaborado pelo jurista Miguel Reale Júnior, optaria por pedir a abertura de uma ação penal contra a
presidente, argumentando que ela cometeu crime comum ao usar recursos de bancos públicos para
fechar as contas do governo, as chamadas "pedaladas" fiscais".
Havia, no entanto, mesmo entre deputados tucanos uma expectativa de que o parecer abrisse
Havia, no entanto, mesmo entre deputados tucanos uma expectativa de que o parecer abrisse
caminho para um pedido de impeachment. Logo após comunicar a decisão, Aécio passou a ser
alvejado nas redes sociais por líderes de grupos anti-Dilma, como o MBL (Movimento Brasil Livre)
e o Revoltados Online.
Aécio afirma que o pedido de abertura de uma ação penal, que será feito ao procurador-geral da
República na terça (26), foi o caminho que "uniu as oposições por, hoje, representar com mais
facilidade a possibilidade de investigar a presidente". "É natural que eles tenham a sua agenda, mas
tenho certeza que saberão respeitar a nossa. Nada está descartado", afirmou. "O processo é dinâmico
e todas as hipóteses são admitidas", encerrou.
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