quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Eduardo Cunha oferece comissões importantes à oposição



Jornal GGN - A Comissão de Finanças e Tributação, a segunda mais importante da Câmara dos RJ). 
Com o já comando da Comissão de Reforma Política para o DEM, a oposição sai ainda mais forte, 
enfraquecendo o partido da presidente Dilma Rousseff e a sua governabilidade no Congresso.
Os próximos dias serão para estreitar a definição de prioridades do novo presidente da Casa e servirão 
como termômetro da pressão que Cunha exercerá sobre o governo.
A Comissão de Finanças responde pelas matérias de assuntos orçamentários: um dos principais 
interesses de controle do peemedebista, como a do Orçamento Impositivo. Finanças também cuida de 
normas para licitações e contratos, contribuições sociais, propostas para receitas e despesas públicas.
O aceno à oposição é uma forma de o presidente legitimar o poder da bancada, uma vez que a 
Comissão de Finanças ficou por quatro anos sob responsabilidade do PT, de 2007 a 2011. Nos últimos 
três anos, o PMDB presidia a Comissão. Cunha quis retribuir os votos garantidos pelos tucanos em um 
possível segundo turno à presidência da Câmara. Mesmo que tenha levado no primeiro turno, Eduardo 
Cunha quis mostrar que cumpre o que promete.
Ainda que a Comissão já tenha sido oferecida aos tucanos, o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), 
está analisando se o partido optará e trocará pela Comissão de Minas e Energia, setor forte no 
momento, pelas atuais dificuldades enfrentadas no setor elétrico. 
O PP também recebeu o agrado de Cunha e ficou com a Comissão de Constituição e Justiça, a 
principal da Câmara dos Deputados. Assim que estiverem em trânsito as investigações no Supremo Tribunal Federal, da Operação Lava Jato, sobre os envolvimentos de parlamentares - entre os partidos 
denunciados está o PP -, a Comissão tem papel importante na definição de cassações de parlamentares.

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