sábado, 29 de novembro de 2014

DILMA PEDE UNIÃO AO PT E ALERTA CONTRA 'GOLPISTAS'


"Nós temos que tomar as medidas necessárias, sem rupturas, sem choques, de maneira gradual 
eficiente como vem sendo feito. Temos que estar unidos. Eu preciso do protagonismo de todos 
vocês e neste protagonismo destaco o PT. O PT tem maturidade e hoje, depois de todo esse 
período sabe que precisamos ter legitimidade e governabilidade", disse a presidente Dilma 
Rousseff, ao participar do Congresso do PT, em Fortaleza; no mesmo discurso, ela também 
falou sobre 'golpistas' na oposição; "Esses golpistas que hoje têm essa característica, eles não nos 
perdoam por estar tanto tempo fora do poder. Temos que tratar isso com tranquilidade e 
serenidade, não podemos cair em nenhuma provocação e não faremos radicalismo gratuito, pois 
temos a responsabilidade de governar".

Ao discursar na reunião do Diretório Nacional do PT, ontem (28) à noite, em Fortaleza, Dilma
Rousseff afirmou que seu governo não é dela, mas dos partidos que a apoiaram e de todos os 
brasileiros, que votaram ou não nela. Mas a presidente não foi condescendente com a oposição, a quem 
acusou de golpista:

— Esses golpistas que hoje têm essa característica, eles não nos perdoam por estar tanto tempo fora 
do poder. Temos que tratar isso com tranquilidade e serenidade, não podemos cair em nenhuma 
provocação e não faremos radicalismo gratuito, pois temos a responsabilidade de governar.

“Nós temos que tomar as medidas necessárias, sem rupturas, sem choques, de maneira gradual e 
eficiente como vem sendo feito. Temos que estar unidos. Eu preciso do protagonismo de todos vocês 
neste protagonismo destaco o PT. O PT tem maturidade e hoje sabe que precisamos ter 
legitimidade e governabilidade”, disse a presidente.

Segundo Dilma, a missão do PT é compreender que a conjuntura, a situação do País e as condições da 
economia do país mudam.

“Nós nos adaptamos às novas demandas e damos respostas a cada uma delas. Acho que esta é a 
grande missão do PT”, disse, ao demonstrar que, embora dentro da meta, a inflação em 6,5% tem 
incomodado.

Dilma desafiou o partido a renovar suas perspectivas diante das demandas econômicas.
A presidente garantiu, porém, que a condução da economia não vai afetar a essência do programa do 
partido:

“Uma coisa deve ficar clara e ninguém deve se enganar sobre isso. Fui eleita por forças 
progressistas, não para qualquer processo equivocado, mas para continuar mudando o Brasil”, 
garantiu.

Dilma disse que “a verdade venceu a mentira” na eleicao, porque os dados divulgados agora estão 
mostrando que seu governo estava certo.

— Sobre o desmatamento, diziam que tinha perdido o controle e teríamos uma elevação 
significativa da taxa. Foi uma falsidade, porque esta semana se divulgou que caiu 18% em relação 
2013. Falavam que a inflação estava fora do controle, acontece que agora os últimos dados 
mostram que vai acabar abaixo da meta.

A presidente falou do PT e aliados:

— O governo não é um governo meu, não guardo o governo abraçadinha nele. O governo é dos 
partidos, do PT, dos partidos da nossa aliança. Temos uma coalizão, temos uma coligação de 
partidos e o governo é dos movimentos sociais e dos que votaram em mim e não votaram.

Afirmou que ao Congresso Nacional caberá o protagonismo das discussões da reforma política. Ela 
defendeu ainda a aproximação com os movimentos sociais.

— Temos que olhar os movimentos sociais; sobretudo nós, temos que ouvi-los. Numa sociedade 
democrática, o Congresso é fundamental, mas é na nossa relação com os movimentos sociais que 
recebemos as sugestões da parte organizada da população — afirmou Dilma.
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Um comentário:

Anônimo disse...

vai cair sim! A esquerda é o câncer do país