domingo, 2 de novembro de 2014

Crise? Investidores? Leilão de energia foi o mais competitivo. Energia solar bomba.



Ontem foi o primeiro leilão após as eleições de energia de reserva (para aumentar a garantia física do sistema) . Colunistas do PIG não esperavam sucesso, citando "mau humor" de investidores com a reeleição de Dilma. Quebraram a cara.
Foram negociados R$ 15.9 bilhões em contratos de 20 anos.
Foi o leilão mais competitivo desde o início do processo de leilões de energia no Brasil. Durou cerca de oito horas e terminou com 31 usinas solares e 31 eólicas contratadas.
Foi a primeira vez que a energia solar fotovaica participou de um leilão com preços competitivos, o que marca a entrada da fonte no sistema elétrico brasileiro.
O preço contratado da energia solar no leilão foi um dos menores do mundo: R$ 215 por megawatt-hora, com deságio de 17,9%.
A energia eólica saiu por R$ 142 por megawatt-hora, com deságio de 1,15%.
A carga de energia que será injetada na rede será 890 megawatts (MW).
O início do suprimento de energia será 1º de outubro de 2017.
Só não houve oferta para a fonte biomassa.
Energia Solar
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim disse:
“Eu queria enfatizar que hoje nós temos um marco no setor elétrico brasileiro. Primeiro porque foi o leilão mais competitivo desde o início do processo de leilões no Brasil. O segundo elemento é que ele marca a entrada da fonte solar na matriz elétrica brasileira de forma consistente.
(....)
Contratamos energia solar com um dos menores preços que a gente tem conhecimento no mundo, um pouco abaixo de 90 dólares por megawatt hora. Isso coloca o Brasil realmente como uma das fronteiras da expansão da energia solar no mundo.
(...)
Para o consumidor é uma ótima notícia. A gente conseguiu comprar uma fonte que é limpa e interessante, com pouco impacto ambiental, não faz emissões, por um preço que não vai onerar na tarifa dele”.
Novos leilões de energia solar devem ocorrer no ano que vem, com a queda de preço por megawatt-hora.
A demanda por módulos solares trará fábricas destes componentes para o Brasil.
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