quarta-feira, 24 de setembro de 2014

MARINA VOOU 10 VEZES NO JATO DO CAIXA DOIS


Uso do Cessna PR-AFA por Marina Silva vai de encontro com a estratégia do PSB de tentar 
desvincular polêmica à sua campanha à Presidência; até então, partido jogara a 
responsabilidade pelo avião fantasma nas costas de Eduardo Campos, que morreu no dia 13 de 
agosto, em acidente em Santos, trocando o CNPJ da coordenação jurídica do comitê que ex-
senadora herdou; no entanto, para o especialista em Direito Eleitoral Arthur Rollo, “chapa é 
única e indivisível” e irregularidades podem atingir Marina

247 – Naufraga a estratégia do PSB para tentar desvincular Marina Silva da polêmica do avião 
fantasma que caiu em Santos com a equipe do então presidenciável Eduardo Campos. Reportagem do 
Globo aponta que a atual candidata voou dez vezes no Cessna PR-AFA, que é investigado pela Polícia 
Federal.
Os gastos com o uso do jato não foram declarados à Justiça Eleitoral pelo partido. Além disso, 
descobriu-se que a aeronave estava irregular no momento do acidente, já que os empresários que 
teriam emprestado o equipamento para o PSB, João Carlos Lyra e Apolo Santana Vieira, não 
constavam com os proprietários em registros da ANAC. A transação de venda com o grupo 
sucroalcooleiro paulista, AF Andrade, também é suspeita, já que envolve mais de dez depósitos 
diferentes, incluindo empresas laranjas. 
Até então, o partido jogara a responsabilidade pelo avião fantasma nas costas de Eduardo Campos. A 
sigla trocou, inclusive, CNPJ da coordenação jurídica do comitê que ex-senadora herdou.
No entanto, para o especialista em Direito Eleitoral, Arthur Rollo, “chapa é única e indivisível” e 
irregularidades podem atingir Marina. “A Marina era vice quando o avião caiu. Qualquer problema 
com a cabeça da chapa também afeta o vice. Se houver processo, não será contra a chapa atual, mas a 
anterior”, diz.
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