Luis Nassif
Nas eleições de 2010 Veja soltou uma saraivada de factoides da pior qualidade:
· a invasão das FARCS
· o envelope de 200 mil dólares no Palácio
· os dossiês falsos sobre a ANP (Agência Nacional de Petróleo)
· os grampos falsos e os verdadeiros.
E assim por diante.
A revista terminou as eleições com a credibilidade no menor patamar da sua história.
Entra o governo Dilma.
No primeiro track da revista, cai um Ministro.
No segundo, outro Ministro.
No terceiro, um diretor de autarquia.
E assim por diante até ressuscitar o doente que sobrevivia à custa de aparelhos.
Estoura o caso Carlinhos Cachoeira, monta-se uma CPMI e encontram-se provas robustas da atuação criminosa da revista. Reportagens combinadas, jogadas criminosas de grampos falsos, enfim todos os elementos para convocar o presidente do grupo e encaminhar uma denúncia ao Ministério Público Federal - que jamais atuaria de ofício contra a revista.
Para desviar o foco da opinião pública, os grupos de mídia criam o alarido em torno do “mensalão”. No início, apenas para desviar o foco; depois dando-se conta que seria a maior arma já empregada contra o PT.
Aí o PT pisca, produz um relatório ridículo, não encaminha nenhuma denúncia ao MPF e libera a revista para matar.
Agora, ela cria um escândalo monumental em torno de um mero exercício de media training.
Todos os jornais esquecem-se do desgaste do padrão Copa e vão atrás, porque há anos perderam o medo do ridículo. Ainda mais conhecendo a reação ridícula do adversários.
E vocês ainda vêm reclamar?
Vão reclamar para o bispo.
E vocês ainda vêm reclamar?
Vão reclamar para o bispo.
__________________________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário