sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O que você precisa saber sobre o Ebola



Em 90% dos casos, o vírus ebola é fatal.
Não existem vacina ou remédio contra a doença por ele causada, conhecida como febre hemorrágica
ebola e que atinge principalmente aldeias nas Áfricas Central e Ocidental, em países como Congo,
Sudão, Costa do Marfim, Gabão, Uganda e agora na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa.
Ao contrário do que muitos acreditam, o vírus não é transmitido de uma pessoa para a outra pelo ar.
A transmissão ocorre apenas por meio de fluídos corporais, ou seja, deve haver contato direto entre as
pessoas ou animais infectados.
O ebola se propaga, por exemplo, com frequência em hospitais, entre enfermeiros e médicos que
tratam de pessoas infectadas.
Além disso, ele pode ser transmitido ao se tocar no corpo de pessoas mortas, por exemplo durante uma
cerimônia fúnebre.
Animais infectados também transmitem a doença. Morcegos são hospedeiros do vírus, mas eles não
adoecem e podem carregar o ebola consigo até o fim da vida.
O vírus ebola tem origem nas florestas tropicais da região da África Central e do Sudeste Asiático. 
Ele pertence à família Filoviridae, o que significa que, no microscópio, os vírus parecem longos como
linhas finas. Há várias variações do ebola, e apenas algumas causam a febre hemorrágica. 
Na grande maioria das vezes, ela é fatal.
Os sintomas aparecem entre 2 e 21 dias após a infecção e são fraqueza, dores de cabeça e musculares,
calafrios, falta de apetite, dor de estômago, diarreia, vômitos e febre hemorrágica. As principais regiões
afetadas são o aparelho digestivo, o baço e o pulmão.
Ainda não foi desenvolvida uma vacina contra o ebola. Além disso, quando ele entra no organismo
não é possível combatê-lo com medicamentos. A única maneira de evitar uma infecção e uma epidemia
são medidas preventivas, como melhores condições de higiene nos hospitais, uso de luvas e a
quarentena.
O ebola foi descoberto em 1976 na República Democrática do Congo. Desde então já houve 15
epidemias nos países africanos, segundo a Organização Mundial da Saúde. Mais de 1.300 pessoas
morreram em decorrência da doença. 
Os últimos surtos epidêmicos ocorreram na República Democrática do Congo e em Uganda em 2012.
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