Após uma convenção nesta sexta (20) marcada por tensão e até troca de ofensas, o senador
Roberto Requião venceu a disputa interna e será candidato a governador do Paraná; pelo
Twitter, ele afirmou que "venceu a dignidade e as bases do PMDB"; foram 319 votos favoráveis
à candidatura própria, 250 em apoio à coligação com o PSDB, que terá o governador Beto
Richa disputando a reeleição, quatro votos nulo e um em branco
247 - Após uma convenção nesta sexta-feira (20) marcada por tensão e até troca de ofensas, o senador Roberto Requião venceu a disputa interna e será candidato a governador do Paraná. Pelo Twitter, ele afirmou que "venceu a dignidade e as bases do PMDB". Foram 319 votos favoráveis à candidatura própria, 250 em apoio à coligação com o PSDB, quatro votos nulo e um em branco.
O partido estava dividido em dois grupos - um queria o lançamento da candidatura de Requião, enquanto o outro queria apoiar a reeleição do governador Beto Richa (PSDB). Desde cedo, militantes pró-candidatura e pró-aliança empunharam bandeiras e trocaram ofensas. "Fora tucanada, o meu partido não se vende pra bancada", gritavam os defensores de Requião, em referência aos deputados estaduais, que são aliados a Richa. Os favoráveis à coligação não respondiam.
Em meio à militância, um homem fantasiado de tucano, nas cores do PSDB (azul e amarelo), passeava com um saco de dinheiro falso, sendo ovacionado pelos adeptos de Requião. Quem chegava à sala de votação tinha que passar por uma espécie de "corredor polonês". "Fora, mercenários" e gritos de "Requião governador" recebiam os delegados. Na briga por espaço em frente à sala, os militantes chegaram a trocar tapas e socos. A sala de votação era vigiada por cerca de 20 seguranças.
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247 - Após uma convenção nesta sexta-feira (20) marcada por tensão e até troca de ofensas, o senador Roberto Requião venceu a disputa interna e será candidato a governador do Paraná. Pelo Twitter, ele afirmou que "venceu a dignidade e as bases do PMDB". Foram 319 votos favoráveis à candidatura própria, 250 em apoio à coligação com o PSDB, quatro votos nulo e um em branco.
O partido estava dividido em dois grupos - um queria o lançamento da candidatura de Requião, enquanto o outro queria apoiar a reeleição do governador Beto Richa (PSDB). Desde cedo, militantes pró-candidatura e pró-aliança empunharam bandeiras e trocaram ofensas. "Fora tucanada, o meu partido não se vende pra bancada", gritavam os defensores de Requião, em referência aos deputados estaduais, que são aliados a Richa. Os favoráveis à coligação não respondiam.
Em meio à militância, um homem fantasiado de tucano, nas cores do PSDB (azul e amarelo), passeava com um saco de dinheiro falso, sendo ovacionado pelos adeptos de Requião. Quem chegava à sala de votação tinha que passar por uma espécie de "corredor polonês". "Fora, mercenários" e gritos de "Requião governador" recebiam os delegados. Na briga por espaço em frente à sala, os militantes chegaram a trocar tapas e socos. A sala de votação era vigiada por cerca de 20 seguranças.
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