sexta-feira, 20 de junho de 2014

ARMINIO FRAGA (O PRAGA) COORDENARÁ PROPOSTAS DE AÉCIO PARA A ÁREA ECONÔMICA


Arrocho Neves – aquele que não consegue explicar de forma convincente a questão do consumo 
de drogas – se encaixa naquilo que o Pedro Malan – suspeita-se – dizia do Padim Pade Cerra: o 
que é novo não presta e o que presta não é novo.

Armínio Naufraga se encaixa nas duas situações.
Do G1: Tucano anunciou parte dos coordenadores de seu programa de governo.Ex-presidente do Banco Central irá trabalhar ao lado de outros economistas.
Candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves (MG) anunciou nesta sexta-feira (20), no Rio de Janeiro, que o ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga irá coordenar a equipe que apresentará propostas para a área econômica de seu programa de governo. Além de Fraga, o tucano divulgou os nomes de outros cinco responsáveis por suas propostas eleitorais. O time do PSDB será comandado pelo ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia.
Sócio-fundador da Gávea Investimentos, Arminio Fraga já tem atuado nos últimos meses como interlocutor de Aécio com o mercado financeiro e com investidores. Segundo o presidenciável do PSDB, o economista que presidiu o Banco Central durante a gestão Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) será o “copiloto” de seu programa de governo.
(…)

O Valor publica hoje uma matéria de Cristiano Romero que, em qualquer país civilizado, seria motivo para que os órgãos de regulação de mercado abrissem uma investigação sobre os movimentos de capital.
É sobre como “analistas de mercado” como Armínio Fraga, pré-ex-futuro-quase Ministro da Fazenda participa de um grupo de investidores que espete – ou tenciona – um pesado abalo financeiro sobre o Brasil como forma de influenciar no resultado das eleições.
O que, afinal, já acontece com as pesquisas “de mercado” eleitorais, que estão fazendo muita gente (nem tão boa) ganhar fortunas com a especulação.
Leia só:
“O governo da presidente Dilma Rousseff acredita que o país está preparado para enfrentar um terceiro trimestre “sensível”, marcado por uma disputa eleitoral acirrada e por uma transição “não sincronizada” das políticas monetárias das economias avançadas. A expectativa em Brasília é que não haverá um rali nos mercados, como vêm prevendo analistas como o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.
Em entrevista ao Valor, Fraga disse acreditar na possibilidade de especulação com a taxa de câmbio e o mercado de juros durante a campanha que se aproxima. A crença nisso parte da probabilidade, maior neste momento, de reeleição da presidente Dilma. Investidores ficariam nervosos com essa possibilidade e retirariam recursos do país, provocando uma forte desvalorização do real, como ocorreu em 2002, quando o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, venceu a eleição.”
A reportagem de Romero diz que assessores econômicos do Governo – certamente com o padrão de ingenuidade do Ministro Guido Mantega – preveem que isso não vai acontecer.
“ ”O ataque não se dá por ideologia, não ‘é nós contra eles’. Por isso, não acredito nessa história de pesquisa, de que a Dilma caiu e a bolsa se animou. Isso dura uma tarde. O que dura mesmo é fluxo, é fundamento, é política econômica.”
Gosto de ver como, depois de tudo o que passou este Governo, merece ainda a boa-fé de alguns “crentes no mercado” que acham que são mesmo apenas as regras do livre mercado, das taxas de juros, de um “apoliticismo” que os orienta.
Ninguém, é obvio, quer fazer o mercado se portar “na marra” de tal ou qual maneira. Mas que a sabotagem é latente e perigosa, nem mesmo os mais ingênuos duvidam.
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