A marca do crime.
por : Scott Moore
Ladies & Gentlemen:
Eu não gostaria de receber uma dentada de Luis Suárez, não com aqueles dentes de Pernalonga.
Vejo, na internet, que o chamam de Vampiro Celeste, e entendo logo por quê.
Suáres é um mordedor serial, e internacional. Na Holanda, em 2010, quando jogava pelo Ajax, ele deu
Ladies & Gentlemen:
Eu não gostaria de receber uma dentada de Luis Suárez, não com aqueles dentes de Pernalonga.
Vejo, na internet, que o chamam de Vampiro Celeste, e entendo logo por quê.
Suáres é um mordedor serial, e internacional. Na Holanda, em 2010, quando jogava pelo Ajax, ele deu
uma mordida num adversário do PSV e pegou uma suspensão de sete jogos.
Na Inglaterra, em 2013, pelo seu atual clube, o Liverpool, a vítima foi um zagueiro do Chelsea. Suárez
foi suspenso por dez jogos.
Agora, no Brasil, em plena Copa, veio a pior de suas mordidas. Ou a mais dramática, pelo impacto
direto no resultado.
Faltando uns quinze minutos para o fim do jogo, o Vampiro Celeste buscou, numa disputa na área, não
a bola, mas o ombro do zagueiro italiano Chiellini.
Não bastasse isso, ainda fez cinema, como se o ombro de Chiellini é que houvesse investido contra sua
dentadura saliente.
Num mundo menos imperfeito, Suárez teria sido imediatamente expulso, com desonra.
Sem ele, e em circunstâncias trágicas, o Uruguai não teria encontrado forças para marcar o gol salvador
que levou o time para as oitavas.
Ladies & Gentlemen: até quando o mundo do futebol vai tolerar a ojeriza arcaica, burra e
intolerável da Fifa com relação à tecnologia?
Tanta discussão, depois do tento inglês de 2010 não assinalado contra a Alemanha, e tudo que
conseguimos foi um tira-teima para a linha do gol.
É uma miséria.
O recurso à tecnologia teria permitido ver a mordida e a encenação. E o crime futebolístico de Suárez
não sairia impune.
Nem sequer um cartão amarelo ele recebeu, a despeito da marca de dentes estampada em Chiellini.
O mínimo que a Fifa pode fazer agora é excluir o Vampiro Celeste da Copa.
Quanto a Suárez, ele deveria procurar ajuda psiquiátrica urgente – antes que acerte a jugular de um
adversário e se transforme num homicida.
Sincerely.
Scott
Na Inglaterra, em 2013, pelo seu atual clube, o Liverpool, a vítima foi um zagueiro do Chelsea. Suárez
foi suspenso por dez jogos.
Agora, no Brasil, em plena Copa, veio a pior de suas mordidas. Ou a mais dramática, pelo impacto
direto no resultado.
Faltando uns quinze minutos para o fim do jogo, o Vampiro Celeste buscou, numa disputa na área, não
a bola, mas o ombro do zagueiro italiano Chiellini.
Não bastasse isso, ainda fez cinema, como se o ombro de Chiellini é que houvesse investido contra sua
dentadura saliente.
Num mundo menos imperfeito, Suárez teria sido imediatamente expulso, com desonra.
Sem ele, e em circunstâncias trágicas, o Uruguai não teria encontrado forças para marcar o gol salvador
que levou o time para as oitavas.
Ladies & Gentlemen: até quando o mundo do futebol vai tolerar a ojeriza arcaica, burra e
intolerável da Fifa com relação à tecnologia?
Tanta discussão, depois do tento inglês de 2010 não assinalado contra a Alemanha, e tudo que
conseguimos foi um tira-teima para a linha do gol.
É uma miséria.
O recurso à tecnologia teria permitido ver a mordida e a encenação. E o crime futebolístico de Suárez
não sairia impune.
Nem sequer um cartão amarelo ele recebeu, a despeito da marca de dentes estampada em Chiellini.
O mínimo que a Fifa pode fazer agora é excluir o Vampiro Celeste da Copa.
Quanto a Suárez, ele deveria procurar ajuda psiquiátrica urgente – antes que acerte a jugular de um
adversário e se transforme num homicida.
Sincerely.
Scott
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