Por Fernando Brito
O Ministro Gilmar Mendes despachou hoje o pedido de seu amigo Demóstenes Torres para voltar à ativa como Promotor em Goiás.
Ordenou que o Conselho Nacional do Ministério Público informe imediatamente o andamento e a previsão de julgamento do processo disciplinar a que responde o ex-senador por seu envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
Demóstenes sustenta que não há provas contra ele, senão as conversas “muy amables” com o bicheiro, onde se prontifica a cuidar dos seus interesses legislativos.
Além do mais, diz que já passou o tempo máximo que poderia ser porto na geladeira e que, portanto, seu “ afastamento (das funções) é ilegal”
Demóstenes foi cassado em julho, voltou ao MP goiano até outubro, quando foi afastado falta de “ilibada conduta pública e particular”.
O Conselho Nacional do MP só abriu inquérito contra ele em dezembro e o caso se arrastou por mais de um ano.
Do jeito que as coisas vão, Gilmar Mendes – que não se sentiu impedido de apreciar o caso de um amigo – não terá muitas dificuldades em conceder de novo a Torres o garboso papel de “fiscal da Lei”, sem precisar de muita “sanha reformadora”.
E o Joaquim Barbosa , quieto, não é?
Vou esperar ansioso o jornal de amanhã para ler as reações indignadas de Merval Pereira contra este absurdo, o que acham?
Ordenou que o Conselho Nacional do Ministério Público informe imediatamente o andamento e a previsão de julgamento do processo disciplinar a que responde o ex-senador por seu envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
Demóstenes sustenta que não há provas contra ele, senão as conversas “muy amables” com o bicheiro, onde se prontifica a cuidar dos seus interesses legislativos.
Além do mais, diz que já passou o tempo máximo que poderia ser porto na geladeira e que, portanto, seu “ afastamento (das funções) é ilegal”
Demóstenes foi cassado em julho, voltou ao MP goiano até outubro, quando foi afastado falta de “ilibada conduta pública e particular”.
O Conselho Nacional do MP só abriu inquérito contra ele em dezembro e o caso se arrastou por mais de um ano.
Do jeito que as coisas vão, Gilmar Mendes – que não se sentiu impedido de apreciar o caso de um amigo – não terá muitas dificuldades em conceder de novo a Torres o garboso papel de “fiscal da Lei”, sem precisar de muita “sanha reformadora”.
E o Joaquim Barbosa , quieto, não é?
Vou esperar ansioso o jornal de amanhã para ler as reações indignadas de Merval Pereira contra este absurdo, o que acham?
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