segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Não permita que estas águas se misturem! Poluição pode chegar perto de Belém

Esta foto eu fiz do alto do Mirante, local do antigo Forte colonial, em Santarém. Por aqui se passa 
subindo para Manaus e descendo para Belém. Caso não haja medidas de contenção da poluição, 
águas contaminadas podem chegar ao Marajó e às proximidades de Belém, destino natural do Rio 
Tapajós depois que ele se mistura com o Amazonas. No caminho, podem ameaçar boa parte dos 
municípios do Oeste do Pará, isto é, cerca de metade do Estado.



No coração da Amazônia a natureza fez os rios Amazonas e Tapajós assim, um azul, outro 
amarelo. E assim devem permanecer para sempre. Ocorre que hoje estas águas estão sendo 
canal de despejo de lama e produtos químicos venenosos da mineração de ouro no médio e alto 
Tapajós. Estes rios e seus afluentes podem morrer como quase aconteceu há 25 anos, quando 
esse encontro dos dois rios sumiu, suas águas ficaram quase da mesma cor, porque a poluição 
amarelou o Tapajós. Estamos nos últimos dias da coleta de assinaturas para a Petição Pública, 
exigindo do governo do Pará pesquisa de salubridade dos rios do Oeste do Estado e medidas 
para que as leis ambientais sejam cumpridas. Entre nessa, assine a Petição e ajude a salvar estes 
rios.
Petição Assine AQUI.

Galeria de fotos MDutra

Foto 2 - Este é o Lago do Jacaré, perto de Alter do Chão, município de Santarém. Isso poderá 
desaparecer se a poluição do Tapajós prosseguir

Foto 3 -Margem do Rio Tapajós, na Ponta do Cururu. Essa paisagem pode ser varrida do 
mapa se continuar o despejo de barro e químicos nas águas desse grande rio

Foto 4 - Lancha navega em frente à vila de Alter do Chão

Foto 5 - A Pedra da Moça, perto da Ponta do Cururu. Que isso não seja o prenúncio do funeral 
dos rios e toda a vida que eles encerram

Foto 6 - Hoje, visto de um avião a 600 metros de altura, já se percebe que o Tapajós (à sua 
direita) já muda de cor provavelmente por efeito da poluição. A água azulada é o Lago de Alter 
do Chão.

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