Jornalista experiente, com passagens bem-sucedidas pelos principais veículos de comunicação
do País, ele já foi criticado pela Folha de S. Paulo, de Otávio Frias Filho, por dois colunistas do
sistema Globo, Gerson Camarotti e Cristiana Lobo, e pelo blogueiro Reinaldo Azevedo, de
Veja.com; a questão é: de onde vem o medo a um profissional de perfil moderado, que nem
sequer anunciou suas intenções à frente da Secretaria de Comunicação do governo federal?
A mudança na Comunicação Social tem a ver com o novo perfil que a pasta terá durante a campanha de reeleição de Dilma, afirmou sob condição de anonimato a fonte, sem dar mais detalhes.
Traumann chegou ao governo como assessor do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, que deixou o cargo nos primeiros seis meses da gestão Dilma após ter sido alvo de denúncias.
A mudança na Comunicação Social tem a ver com o novo perfil que a pasta terá durante a campanha de reeleição de Dilma, afirmou sob condição de anonimato a fonte, sem dar mais detalhes.
Traumann chegou ao governo como assessor do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, que deixou o cargo nos primeiros seis meses da gestão Dilma após ter sido alvo de denúncias.
Desde então, assumiu o cargo de porta-voz e ganhou a confiança da presidente. Ele já vinha desde o ano passado comandando as ações da presidente nas redes sociais.
Dilma vai promover nas próximas semanas mudanças no primeiro escalão com a troca de ao menos 10 ministros. Muitos deles deixarão os cargos para disputar as eleições.
Dilma também aproveitará as mudanças para ampliar sua aliança partidária na campanha de reeleição. Para isso, deve incluir novos partidos aliados no ministério, garantindo o apoio formal dessas legendas e, com isso, mais tempo para a campanha na televisão e no rádio.
Os primeiros do PIG a demonstrar preocupação com a mudança, na Globonews, foi a colunista Cristiana Lôbo, que apontou uma suposta proximidade maior entre Traumann e dois jornalistas que comandarão a campanha da presidente Dilma à reeleição: João Santana e Franklin Martins (leia aqui sua coluna no G1). Também no sistema Globo de comunicação, Gerson Camarotti comentou que "ataques do PT" motivaram a saída de Helena Chagas (leia aqui). Ele também previu maior "enfrentamento" com a imprensa.
Na Folha, de Otávio Frias Filho, a mudança foi anunciada como uma medida para "mudar a relação com a mídia", destacando ainda o papel da Secom no gerenciamento dos recursos da publicidade governamental (leia aqui). E, em Veja, quem partiu para o ataque foi Reinaldo Azevedo, afirmando que o que está em jogo é a concessão de "mais dinheiro" ao que ele chama de "blogs sujos" (leia aqui).
Curiosamente, Traumann teve passagens bem-sucedidas, como repórter e editor, pelos três veículos que decidiriam criticá-lo: Folha, Veja e Época, que pertence à Globo. Como jornalista, construiu a reputação de um profissional moderado, equilibrado e sempre disposto a ouvir todos os lados envolvidos nas suas apurações. Como porta-voz da presidência da República, manteve relações construtivas com repórteres e editores de todos os veículos. Sobre o que fará na Secom, sua política de comunicação nem sequer foi anunciada, mas o fato é que as primeiras reações dos grupos Folha, Globo e Abril não deixam dúvidas: eles estão com medo. Isso faz sentido?
Dilma vai promover nas próximas semanas mudanças no primeiro escalão com a troca de ao menos 10 ministros. Muitos deles deixarão os cargos para disputar as eleições.
Dilma também aproveitará as mudanças para ampliar sua aliança partidária na campanha de reeleição. Para isso, deve incluir novos partidos aliados no ministério, garantindo o apoio formal dessas legendas e, com isso, mais tempo para a campanha na televisão e no rádio.
Os primeiros do PIG a demonstrar preocupação com a mudança, na Globonews, foi a colunista Cristiana Lôbo, que apontou uma suposta proximidade maior entre Traumann e dois jornalistas que comandarão a campanha da presidente Dilma à reeleição: João Santana e Franklin Martins (leia aqui sua coluna no G1). Também no sistema Globo de comunicação, Gerson Camarotti comentou que "ataques do PT" motivaram a saída de Helena Chagas (leia aqui). Ele também previu maior "enfrentamento" com a imprensa.
Na Folha, de Otávio Frias Filho, a mudança foi anunciada como uma medida para "mudar a relação com a mídia", destacando ainda o papel da Secom no gerenciamento dos recursos da publicidade governamental (leia aqui). E, em Veja, quem partiu para o ataque foi Reinaldo Azevedo, afirmando que o que está em jogo é a concessão de "mais dinheiro" ao que ele chama de "blogs sujos" (leia aqui).
Curiosamente, Traumann teve passagens bem-sucedidas, como repórter e editor, pelos três veículos que decidiriam criticá-lo: Folha, Veja e Época, que pertence à Globo. Como jornalista, construiu a reputação de um profissional moderado, equilibrado e sempre disposto a ouvir todos os lados envolvidos nas suas apurações. Como porta-voz da presidência da República, manteve relações construtivas com repórteres e editores de todos os veículos. Sobre o que fará na Secom, sua política de comunicação nem sequer foi anunciada, mas o fato é que as primeiras reações dos grupos Folha, Globo e Abril não deixam dúvidas: eles estão com medo. Isso faz sentido?
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