O deputado Ronaldo Caiado, hoje, na Câmara dos Deputados, acusou o governo brasileiro e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, de estarem patrocinando o trabalho escravo ao trazer médicos cubanos para o Brasil.
Curioso, o pensamento (?) do senhor Caiado.
Quando se tratou de votar a Proposta de Emenda Constitucional do trabalho escravo, que previa a expropriação de propriedades onde pessoas fossem mantidas em escravidão, ele foi contra.
““Podemos até decretar prisão perpétua nesses casos, mas não podemos colocar em risco o direito de propriedade.”, disse.
Ou seja, o deputado dizia que era melhor perder a liberdade, e por toda a vida, que a propriedade.
Será que os cubanos vão ficar em pior situaçao que os 26 trabalhadores resgatados na fazenda de seu primo Enivaldo Caiado, atirados em barracas de lona no chão e aos quais era servida comida imunda e água suja?
O deputado Caiado, pasmem, é médico. E, claro, pecuarista.
Deveria, portanto, entender os velhos versos de Geraldo Vandré, em “Disparada”.
“Porque gado a gente marca/ Tange, ferra, engorda e mata/Mas com gente é diferente”
Ou deveria ser, Dr. caiado.
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