segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Inteligência americana questiona autoria dos ataques na Síria


Veteranos advertem Obama sobre fraude da CIA quanto a ataque químico na Síria

 Correio do Brasil

Em relação à Síria, Obama está em situação idêntica a de seu antecessor, George W. Bush, em relação aos informes da inteligência norte-americana sobre as armas de destruição em massa no Iraque
Apesar da administração Obama estar supostamente informada “com alta precisão” que o governo da Síria perpetrou um ataque com armas químicas no dia 21 de agosto, nos arredores de Damasco, contra a população civil, dezenas de ex-militares dos EUA e funcionários da inteligência norte-americana estão dizendo ao presidente que estão recolhendo informações diametralmente opostas à história oficial.
Um memorando para o presidente, do instituto Veteran Intelligence Professionals for Sanity (VIPS), vazado para a mídia norte-americana, neste sábado, traz como assunto a questão: Será a Síria uma armadilha?. A prioridade do documento foi classificada como “Imediata”. 
A mensagem, publicada na página Consortium News, aparece assinada por uma lista de veteranos da inteligência norte-americana, encabeçada por Thomas Drake, aposentado como executivo sênior da National Security Agency (NSA, na sigla em inglês), Philip Giraldi, na reserva como oficial de operações da Central Inteligence Agency (CIA, também na sigla em inglês), Matthew Hoh, capitão reformado da Marinha dos EUA, com serviços prestados no Iraque e no Afeganistão, no Foreign Service Office, e Larry Johnson, também aposentado pela CIA, com serviços prestados ao Departamento de Estado norte-americano,
Segundo a mensagem ao presidente Barack Obama, ex-companheiros de trabalho dos agentes o assinam “estão dizendo, categoricamente, que ao contrário do que afirma a sua administração, a informação mais fidedigna mostra que (o presidente da Síria) Bashar al-Assad não é o responsável pelo acidente químico que resultou em civis mortos e feridos em 21 de agosto, e que os funcionários dos serviços de inteligência britânicos também o sabem”.
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