Ele pode muito bem ter ido em missão oficial, mas isso não justifica levar mulher, filho e assessores para Cuba no Carnaval.
E mais, se é um avião da FAB (jatinho!) jamais deveria decolar com número reduzido de passageiros.
O certo, neste caso, era ele ter ido em voo de carreira com a família.
Pode ser até legal, mas é imoral!
Um ministro de Estado tem obrigação de dar exemplo.
E, neste caso, Aldo Rebelo errou feio.
Pode divulgar a nota que for, que não justifica embarcar a família em avião da Força Aérea Brasileira.
Por outro lado, se o convite partiu do Governo cubano, como afirma a nota, é preciso saber se era extensivo à família. Neste caso, a conta é de quem convida, certo?
Muitos vão dizer que é picuinha, coisa da direita, de cochinhas, para intimidar Dilma e tal. É do jogo.
O que não é do jogo é usar bens públicos como se fossem privados, uma cultura arraigada e muito deletéria, principalmente para os nossos filhos, que precisam de exemplos para crescerem acreditando que vale a pena ser íntegro, honesto e justo.
Hoje, mais uma nota, e mais evasivas. Diz o texto: "Nesses encontros, foi concretizada a criação de grupos de trabalho e intercâmbio entre Brasil e Cuba neste período de preparação dos atletas brasileiros e da infraestrutura esportiva do Brasil para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016."
O ministro ainda, no afã de se justificar, listou notícias que relataram a viagem a Cuba no Carnaval, como prova de que não houve segredo em torno do tema. "A viagem do ministro Aldo Rebelo a Cuba foi amplamente divulgada pelos meios do próprio Ministério do Esporte e veículos da imprensa nacional e estrangeira. Foi uma missão oficial".
Não importa, ministro, o melhor que tem a fazer é entregar o cargo. E ponto!
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