segunda-feira, 3 de junho de 2013

Revista Época expõe a tragédia da classe média


O DRAMA DE QUEM GANHA 8 MIL REAIS POR MÊS

Weden Alves

Não tá fácil pra ninguém. Não tá fácil aguentar este tipo de matéria, digo. Época chora as pitangas da classe B. Vamos a um trecho, com meus comentários insensíveis e trogloditas.
"O mineiro Alan dos Santos Alencar, de 43 anos, responsável pela área de tecnologia de uma revenda da Volvo e professor universitário, teve de promover um ajuste dramático em suas contas para não ficar no vermelho (VAMOS LOGO AOS DRAMAS!). Depois de analisar em detalhes as despesas com sua mulher, Diane, de 42 anos, e a filha Laura, de 15 anos, ele se deu conta de que os gastos com restaurantes, cinemas e saídas à noite estavam pesados demais (SIM, A VIDA É UMA MERDA!).
Com uma renda familiar de R$ 8 mil, teve de adotar um remédio amargo, mas inevitável: cortar gastos (DE CORTAR O CORAÇÃO!). As idas semanais a restaurantes foram substituídas por refeições em praças de alimentação de shoppings (CRUZES...VAI ENCONTRAR A CLASSE C?). O cinema foi trocado por um serviço que oferece filmes e séries de TV pela internet (ASSISTA AO GIRLS, É MANEIRO).
A viagem de férias da família ao exterior ficou para depois (COMPLICADO, NÃO?). Agora, Alencar diz que, antes de fazer qualquer compra expressiva, ele e Diane avaliam se o gasto é prioritário – e como impactará as contas e os projetos familiares no longo prazo (ISSO É TRISTE, VIU. PLANEJAR É REALMENTE TRISTE).
Sua filha passou a ter uma mesada de R$ 500 para cobrir suas despesas do dia a dia (DE MESADA? DÁ PRA NADA!). “É uma maneira de ela aprender a administrar o próprio dinheiro – e de a gente controlar melhor os gastos”, afirma. “Descobri que ter uma adolescente em casa muda muito as contas de uma família.” (POIS É...DAQUI A POUCO ELA CRESCE).
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