segunda-feira, 3 de junho de 2013

Brasil e Inglaterra


“Em suma, um joguinho”  

Por: Scott Moore

Ladies & Gentlemen:

Em suma, um joguinho. Brasil e Inglaterra não mostraram nada, excetuado o gol de craque de Wayne Rooney.
O Brasil só não foi uma decepção porque eu já não esperava muita coisa do time.
Falta o essencial para o Brasil: jogador. Craque, eu quero dizer.
O Brasil, que foi uma fábrica de craques nos anos 1950 e 1960, hoje vive uma escassez assustadora de talentos.
Ladies & Genglemen: o Brasil se reduziu essencialmente a uma camisa gloriosa, vestida por jogadores que, nos dias de ouro, teriam dificuldade em se tornar profissionais.
A única esperança de um futebol acima da média repousa em Neymar, mas ele é exatamente isso, uma esperança, ainda.
Jogadores medianos por jogadores medianos, a melhor saída para o Brasil seria recorrer à base de um time já armado, como o Corinthians ou mesmo o Galo. De preferência, com o técnico do time escolhido.
Cada vez que vejo uma partida dessas, tenho vontade de fazer uma imersão no YouTube para ver o Brasil de 1970, que admirei adolescente.
Os cegos dizem que era um futebol lento. Eu rio e respondo que, se futebol fosse velocidade, a camisa 10 do Barça estaria com Usain Bolt, e não com Messi. Até Chrissie, minha azeda e neurastência mulher, concorda com isso, ela que vive de me contrariar.
Estou pensando em pedir um aumento a Boss porque ver futebol, hoje, é em geral uma pequena forma de tortura.
O que salvou meu dia esportivo foi a exibição de Roger Federer em Roland Garros. Talento é aquilo.

Sincerely.
Scott
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