“A pressão foi grande; e surtiu efeito; após dias de capas de revista e artigos de colunistas como o ex-diretor do BC Alexandre Schwartsman e o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega pedindo a elevação da taxa de juros como forma de combater o crescimento da inflação.
Brasil 247 - A pressão parece ter funcionado. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu elevar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual. Após três reuniões que decidiram pela manutenção da taxa em 7,25% ao ano, a Selic subiu. A taxa começou a cair em agosto de 2012, quando foi de 12,5% para 12% ao ano, e manteve a trajetória de queda até outubro do ano passado.
Associada ao crescimento da inflação, a queda da taxa nos últimos meses eriçou o lobby pela elevação dos ganhos do setor financeiro, que nunca foi tão escancarado no Brasil quanto nas últimas semanas. Toda a mobilização foi simbolizada pelo tomate, cujos preços subiram em excesso devido a quebra de safra
Nos últimos dias, Celso Ming, colunista do Estadão, disse que "o governo não se dispõe a combater a inflação com a arma mais poderosa que possui, que é a política monetária (política de juros)". Já o ex-diretor do BC Alexandre Schwartsman, "pitbull" dos bancos, diz que a inflação piorou, "mas o BC ainda não foi capaz de decidir se vai fazer algo a respeito". A colunista Miriam Leitão, da Globo, por sua vez, previu inflação acima do teto da meta, ainda que o IPC de março tenha apontado queda (relembre tudo isso).
Duas das maiores revistas semanais do país também destacaram o assunto 'tomate' em suas últimas capas. Relembre em 'Em campanha contra Dilma, Época pisa no tomate' e 'Terrorista, Veja produz seu segundo caso Boimate'.
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