O documento assinado por todos os partidos da base aliada – clique aqui para ler “6 partidos dizem nao ao Golpe da Veja e da Globo” – tem um efeito imediato sobre os articuladores do Golpe paraguaio.
Impeachment no Congresso ficou um pouco mais difícil.
Esses partidos estão na base do Governo (se é que a Dilma pode confiar no PMDB do Michel Temer e do Wellington Moreira Franco).
A alternativa é o método paraguaio por excelência: o Supremo.
Assim como no Paraguai a Polícia engendrou um conflito com trabalhadores rurais e derrubou Lugo, aqui é facil promover, por exemplo, um Caracazo.
Os tucanos serão capazes de fazer isso em São Paulo num estalar de dedos.
Basta alguém pisar no pé de um policial armado na hora de embarcar num vagão dos metrôs canadenses do Padim Pade Cerra.
Para transformar isso num morticínio e numa crise monumental bastam duas edições do jornal nacional, do meio da semana.
É bom não menosprezar os dois Golpes de Estado – em 2006, e da bolinha de papel, de 2010, que o recém promovido Ali Kamel dirigiu.
Daí a um Golpe no Supremo é um passo.
Qualquer ADIN, ADPF da vida cuida disso numa nice.
Não faltarão advogados ilustres para defender a Suprema causa do PiG: derrubar um presidente trabalhista.
Falta pouco.
Porque, como se sabe, a Presidenta Dilma enfrenta os bancos mas não enfrenta a Globo.
Ou ela tem alguma dúvida de que a fúria pigal se multiplicará em 2014, com o Cerra à frente da baixaria – eleito ou derrotado em 2012 ?
O Brasil se aproxima rapidamente da Venezuela que quase derrubou o Chavéz com um Golpe na televisão.
Chavez chegou a cair mas voltou.
Se Dilma cair – volta ?
Paulo Henrique Amorim
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