Pescadores
artesanais, militantes da Via Campesina, estudantes e ambientalistas
foram a Brasília protestar contra o que consideram “o maior retrocesso
desde a Constituinte de 1988”. Câmara adiou votação do projeto para
semana que vem.
Protesto contou com parada em frente ao Ministério da
Agricultura e outra ao Congresso Nacional, onde foi formado um banner
vivo escrito “# Veta Dilma!”.
Para os pescadores artesanais o principal problema do novo código está
na abertura dada as fazendas de criação de camarão (carcinicultura) em
manguezais. Pelo projeto do Senado, os carcinicultores poderão ocupar
até 35% das áreas de mangue, exceto na Amazônia, onde a ocupação fica
limitada a 10%.
Segundo o membro do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Bazileu Margarido, “os projetos em votação na Câmara vão representar o maior retrocesso desde a Constituinte de 1988.” Ele defende a paralisação do processo legislativo para que a sociedade e a ciência sejam ouvidas. “SBPC [Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência] e ABC [Academia Brasileira de Ciências] tem insistentemente publicado documentos com estudos que concluem a necessidade dessa paralisação”, declarou.
Também compareceram ao ato os deputados Alfredo Sirkis (PV-RJ), Ivan Valente (Psol-SP) e Dionilso Marcon (PT-RS).
A manifestação foi organizada pelo Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, que é composto por entidades como CNBB, CUT, OAB, Via Campesina, SOS Mata Atlântica, Greenpeace e WWF.
Segundo o membro do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Bazileu Margarido, “os projetos em votação na Câmara vão representar o maior retrocesso desde a Constituinte de 1988.” Ele defende a paralisação do processo legislativo para que a sociedade e a ciência sejam ouvidas. “SBPC [Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência] e ABC [Academia Brasileira de Ciências] tem insistentemente publicado documentos com estudos que concluem a necessidade dessa paralisação”, declarou.
Também compareceram ao ato os deputados Alfredo Sirkis (PV-RJ), Ivan Valente (Psol-SP) e Dionilso Marcon (PT-RS).
A manifestação foi organizada pelo Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, que é composto por entidades como CNBB, CUT, OAB, Via Campesina, SOS Mata Atlântica, Greenpeace e WWF.
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