Erundina e Fábio Comparato são a 1/2 que faltar
Em nota conjunta, clubes das
três Forças Armadas, que representam militares fora da ativa, criticaram
a presidente Dilma Rousseff por ela não ter demonstrado “desacordo” em
relação a declarações de ministras e do PT sobre a ditadura (1964-1985).
Segundo o texto, do dia 16, “ao
completar o primeiro ano do mandato, paulatinamente vê-se a presidente
afastando-se das premissas por ela mesma estipuladas” no início de seu
governo, quando Dilma disse que não haveria “discriminação, privilégios e
compadrio” em sua gestão.
A nota, antecipada ontem pelo
“Estado de S. Paulo”, cita três declarações. A da ministra Maria do
Rosário (Direitos Humanos) ao “Correio Braziliense”, segundo a qual a
Comissão da Verdade pode levar a responsabilização criminal de agentes
públicos, a despeito da Lei da Anistia.
Outro alvo dos clubes foi a
ministra das Mulheres, Eleonora Menicucci, que “teceu críticas
exacerbadas aos governos militares e, se autoelogiando, ressaltou o fato
de ter lutado pela democracia”. (…)
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Quantas divisões têm os generais de pijama ? perguntaria Stalin sobre o Papa.
Na Argentina – oh ! que inveja ! - não têm divisão nenhuma.
E, condenados e encarcerados,
limitam-se a blasfemar contra os presidentes Kirchner.
Aqui, não.
O Forte Apache dos torturadores é o Supremo Tribunal Federal.
Com a inesquecível relatoria de Eros Grau, o Supremo, por maioria, anistiou os torturadores uma segunda vez.
Mas, a Comissão de 1/2 Verdade pode recontar metade dessa história – e levar alguns deles, sobreviventes, ao cárcere.
Se não antes, com o Tribunal que a destemida Luiza Erundina montar na
Câmara dos Deputados, para concluir, desde já, a metade que faltar na
Comissão.
Os generais de pijama atacam o alvo errado.
Hoje, o problema deles é menos a Comissão do que Erundina.
Paulo Henrique Amorim
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