"Demonstramos nossa contrariedade à permanente violação dos direitos
humanos e democráticos em Honduras, ao assassinato de sindicalistas e
lutadores sociais na Colômbia e ao criminoso bloqueio à Cuba, que
completa 50 anos". A manifestação é do Fórum Social Mundial, em
comunicado divulgado neste sábado (28/01).
O comunicado das organizações presentes no Fórum também expressa
"solidariedade" em relação so "cinco cubanos presos ilegalmente nos
Estados Unidos" e protesta contra a ocupação militar americana e da Otan
na Líbia e no Afeganistão".
O documento foi divulgado durante a Assembleia dos Movimentos Sociais,
que ocorre neste sábado dentro do Fórum Social Mundial em Porto Alegre,
capital do Rio Grande do Sul, com a presença de 40 mil ativistas.
O Fórum reinvindica "solidariedade dos movimentos com todos os povos em
luta" ao redor do mundo e denuncia "o processo de colonização e
militarização do continente africano". "Denuncia também a criminalização
dos movimentos sociais" e "a eliminação completa de todas as armas
nucleares" existentes no mundo.
Esta edição reduzida do Fórum Social, que chega ao fim neste domingo,
foi dedicada especialmente à preparação da Cúpula dos Povos, programada
para junho no Rio de Janeiro.
Esse encontro do movimento contra a globalização ocorrerá paralelo à
Cúpula da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio+20, que reunirá na
cidade dezenas de chefes de Estado e de Governo. Diante da presença
desses governantes, o movimento contra a globalização pretende expressar
sua rejeição à chamada economia verde.
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