As declarações foram feitas durante o discurso de Fidel em 2 de
dezembro de 1961. Na época, Fidel também mandou fechar as escolas
religiosas da ilha. Além disso, o Estado cubano classificou-se como ateu
até 1992, quando a definição na Constituição foi alterada para laico.
Faltando dois meses para a visita do Papa Bento XVI a Cuba, a pena de excomunhão do ex-presidente do país, Fidel Castro, completou 50 anos nesta terça-feira.
Fontes ligadas ao Vaticano informaram à Agência Efe que desconheciam o aniversário da pena e informaram que não havia nada programado a respeito do assunto.
As mesmas fontes lembraram ainda que a excomunhão de Fidel não foi um entrave na visita de João Paulo II durante a visita do Papa à ilha em janeiro de 1998. Dessa forma, a pena não traria problemas durante a visita do Papa alemão.
No último dia 18 de dezembro, o atual presidente de Cuba, Raul Castro, irmão de Fidel, afirmou que o país receberia o Papa com "afeto e respeito". Apesar da aproximação entre o governo cubano e a Igreja Católica, o Vaticano não sinalizou em nenhum momento a retirada da excomunhão de Fidel Castro.
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