quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
De Chaplin, para os homens sem alma
Os que defendem que, em nome da lei, seis mil pessoas possam ser tangidas de suas casas, como se fossem animais, sem que, ao menos, antes de fazerem isso, se preocupem em ordenar, também, e com maior firmeza, que fossem tratados com dignidade, com respeito, que suas crianças fossem abrigadas, que suas vidas – arrancadas dos lares de oito anos – não fossem dilaceradas, deveriam ouvir as palavras de Chaplin nas cenas finais do filme “O grande Ditador”.
Um pobre barbeiro judeu, por ser sósia do ditador Hinkel, ditador da Tomânia, vai parar em seu lugar no momento de um grande discurso de guerra.
Chaplin reproduz, no seu primeiro filme falado, um sentimento que, quem dera, estivesse presente no coração dos homens que têm poder sobre a vida de outros homens, mulheres e crianças.
Quem sabe os doutos desembargadores possam ouvir o que diz o genial vagabundo, a quem Carlos Drumonnd disse: velho Chaplin, as crianças do munto te saúdam.
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