Congresso do partido amplia política de alianças. Dirigente vê possibilidades de vitória em três capitais em 2012. Para ele, partido amadurece e passa a ser interlocutor qualificado nas disputas políticas e sociais. Direção do PSOL acredita que tem chances de ganhar três prefeituras no ano que vem: Belém, Macapá e Rio de Janeiro.
O deputado federal Ivan Valente (SP) foi eleito, neste domingo (4), presidente nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), durante o III Congresso Nacional da agremiação, em São Paulo. Desde sexta-feira, 333 delegados de 19 estados debateram a situação brasileira e internacional e aprovaram as bases para as alianças partidárias com vistas às eleições municipais de 2012
Nascido de uma dissidência do PT, em 2004, o PSOL vê chances de ganhar pelo menos três prefeituras no ano que vem: Belém (PA), Macapá (AP) e Rio de Janeiro. Na capital paraense, o ex-prefeito Edmilson Rodrigues alcança 42% nas intenções de votos. No Rio, o candidato será o deputado estadual Marcelo Freixo e, no Amapá, o vereador Clécio Luís.
O PSOL acredita que, nas três disputas, seus candidatos podem ser apoiados por partidos da base governista, como PCdoB, PV e até PTB. A ampliação da política de alianças gerou polêmica entre os militantes, pois historicamente o PSOL tem feito acordos apenas com legendas mais radicais, como PCB e PSTU.
De acordo com Valente, o Congresso psolista aprovou resoluções mantendo as alianças à esquerda. “A novidade é que não nos fechamos apenas nelas. Mas as exceções terão de ser aprovadas pelo Diretório Nacional, para evitar a descaracterização das orientações partidárias”.
O encontro deliberou ainda sobre uma série de resoluções programáticas, apontando para uma política alternativa de desenvolvimento. No plano internacional, os militantes definiram apoio às lutas da chamada primavera árabe aos “trabalhadores que se levantam contra o neoliberalismo” em vários países europeus. “Estamos em uma nova fase da luta de classes no plano internacional”, diz Valente, para quem “volta a ficar clara a incapacidade do sistema capitalista em atender as demandas populares”.
Para o ex-deputado federal Milton Temer (RJ), “o Congresso marca o amadurecimento do partido e a adoção de uma política ampla, que não perde sua essência à esquerda”.
Ivan Valente, 65, está em seu quarto mandato de deputado federal. Eleito originalmente pelo PT, o parlamentar desligou-se do partido em 2005, juntamente com Plínio de Arruda Sampaio e cerca de dois mil militantes. Engenheiro de formação, Valente iniciou sua militância no movimento estudantil, nos anos 1960. Ex-preso político foi torturado durante a ditadura, após passar um período na clandestinidade. Participou da fundação do PT sendo membro da sua Direção Nacional por 17 anos.
Nascido de uma dissidência do PT, em 2004, o PSOL vê chances de ganhar pelo menos três prefeituras no ano que vem: Belém (PA), Macapá (AP) e Rio de Janeiro. Na capital paraense, o ex-prefeito Edmilson Rodrigues alcança 42% nas intenções de votos. No Rio, o candidato será o deputado estadual Marcelo Freixo e, no Amapá, o vereador Clécio Luís.
O PSOL acredita que, nas três disputas, seus candidatos podem ser apoiados por partidos da base governista, como PCdoB, PV e até PTB. A ampliação da política de alianças gerou polêmica entre os militantes, pois historicamente o PSOL tem feito acordos apenas com legendas mais radicais, como PCB e PSTU.
De acordo com Valente, o Congresso psolista aprovou resoluções mantendo as alianças à esquerda. “A novidade é que não nos fechamos apenas nelas. Mas as exceções terão de ser aprovadas pelo Diretório Nacional, para evitar a descaracterização das orientações partidárias”.
O encontro deliberou ainda sobre uma série de resoluções programáticas, apontando para uma política alternativa de desenvolvimento. No plano internacional, os militantes definiram apoio às lutas da chamada primavera árabe aos “trabalhadores que se levantam contra o neoliberalismo” em vários países europeus. “Estamos em uma nova fase da luta de classes no plano internacional”, diz Valente, para quem “volta a ficar clara a incapacidade do sistema capitalista em atender as demandas populares”.
Para o ex-deputado federal Milton Temer (RJ), “o Congresso marca o amadurecimento do partido e a adoção de uma política ampla, que não perde sua essência à esquerda”.
Ivan Valente, 65, está em seu quarto mandato de deputado federal. Eleito originalmente pelo PT, o parlamentar desligou-se do partido em 2005, juntamente com Plínio de Arruda Sampaio e cerca de dois mil militantes. Engenheiro de formação, Valente iniciou sua militância no movimento estudantil, nos anos 1960. Ex-preso político foi torturado durante a ditadura, após passar um período na clandestinidade. Participou da fundação do PT sendo membro da sua Direção Nacional por 17 anos.
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