A presidenta Dilma Rousseff adiantou nesta segunda-feira 31, durante evento de premiação das Empresas Mais Admiradas no Brasil, em São Paulo, o que deve falar durante a semana no encontro do G20, grupo das principais economias do mundo que se reúne em Cannes (sul da França), durante a semana. “Nós vamos deixar claro na reunião do G20 que não acreditamos que a crise será efetivamente superada com guerra cambial e com a velha receita pura e simples da recessão e do desemprego.”
Segundo a presidenta, a superação da crise, “que hoje já é de proporções parecidas, se não piores, com a de 1929″, deve levar em conta o investimento no crescimento e na geração de emprego. “Isso não é uma escolha ideológica.”
Dilma exaltou as medidas anticíclicas promovidas pelo antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que chamou de “estadista” e que no auge da crise de 2008 ampliou crédito e incentivou o consumo para evitar uma paralisia na economia com desonerações, investimentos, apoio dos bancos públicos e estímulo ao consumo. “O presidente Lula nos levou a uma receita de desenvolvimento, que continuaremos perseguindo”, afirmou.
Dilma disse ainda que “é possível crescer com contas equilibradas, com melhores empregos, com inovação”, disse. “Hoje, temos 350 bilhões de dólares em reservas internacionais, cumprimos a meta de superávit, a inflação começa a ceder e a meta de 2011 indica que será cumprida, com uma queda sustentada dos juros”, previu.
Ela lembrou o volume recorde de investimentos produtivos recebidos pelo Brasil até setembro (mais de 50 bilhões de dólares) que se devem, segundo ela, à confiança dos investidores no País.
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