Se depender da Dilma, o FMI não terá a visita dos brasileiros
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Folha: Dilma critica FMI e países desenvolvidos no combate à crise
A presidente Dilma Rousseff (PT) criticou a “ingerência do FMI [Fundo Monetário Internacional]” sobre os investimentos do governo brasileiro durante os anos 1980 e 1990, quando o Brasil vivia uma crise econômica.
“Nós sabemos o quanto nós perdemos de oportunidades nas duas décadas em que estivemos sob a ingerência do FMI”, declarou.
Dilma também comparou a situação de então com a atual crise dos países europeus e dos EUA.
“O Brasil passou por um momento muito difícil em 1982, com a crise da dívida soberana. A Europa passa por algo similar.”
Para Dilma, falta “uma convicção política uniforme” aos líderes internacionais sobre como lidar com a atual crise econômica. “Nós já vimos uma parte desse filme. Nós sabemos o que é a supervisão do FMI. Nós sabemos o que é proibir que o país faça investimentos.”
A presidente criticou a limitação dos investimentos federais imposta pelo FMI, e disse que o Brasil só voltou a crescer quando começou a investir e a incluir mais pessoas na classe média.
“É isso que nos torna fortes; esse mercado interno da proporção que nós temos.
Dilma disse que o Brasil irá resistir à crise econômica porque tem “bancos fortes, uma política fiscal consolidada e reservas internacionais”.
A presidente afirmou que o país deve continuar “olhando a inflação com um olho e o crescimento com o outro”.
Dilma discursou em Curitiba durante anúncio do repasse de verbas federais para o metrô da cidade.
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