A Assembleia Geral da OEA (Organização dos Estados Americanos) decidiu nesta quarta-feira (01/06) acabar com a suspensão de Honduras na entidade. Com 32 votos a favor e um contra -- do Equador --, o país centro-americano foi reintegrado.
Em 4 de julho de 2009, depois que o então presidente hondurenho, Manuel Zelaya, foi deposto em um golpe de Estado, os países-membro da OEA suspendenderam Honduras da organização, julgando o ato contra Zelaya como uma transgressão dos princípios democráticos.
Nos últimos meses, o atual presidente, Pepe Lobo, reiterou que cumprirá os preceitos da Constituição. Lobo também sinalizou que vai respeitar os opositores, mantendo diálogos com os aliados de Zelaya.
Zelaya foi deposto em 28 de junho de 2009 por uma ação organizada por integrantes das Forças Armadas, do Parlamento e do Judiciário. O então presidente foi retirado de casa durante a madrugada e obrigado a deixar o país – quando seguiu para a Costa Rica. Em setembro do mesmo ano, ele pediu abrigo na Embaixada do Brasil em Honduras, onde ficou por cerca de 120 dias.
Em janeiro de 2010, quando Pepe Lobo assumiu o poder, Zelaya deixou Honduras em direção à República Dominicana. Paralelamente, a comunidade internacional liderou um movimento para o ex-presidente ser anistiado e retornar ao país sem correr riscos. A iniciativa se concretizou e Zelaya voltou a Tegucigalpa, capital hondurenha, no último dia 28.
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