segunda-feira, 30 de maio de 2011

A República Velha do tucanato



Genial o título da matéria publicada hoje no Estadão: “Tucanos defendem ‘café com leite’ para voltar ao Planalto – Três derrotas na corrida presidencial marcadas por disputas entre mineiros e paulistas mostram que é preciso buscar composição”
A causa das oligarquias, que é unicamente o poder de gerir uma colônia, a desobriga de idéias, propostas, projetos.
A reportagem conta como se deu a “paz” no tucanato:
“Das conversas que envolveram Alckmin e Aécio, na semana passada, um argumento foi destacado: infligir uma derrota estrondosa a Serra, na convenção nacional do partido, no sábado, tornaria mais tortuoso o caminho de Aécio à Presidência.
“Se Aécio quer ganhar a eleição, precisa de São Paulo. Já perdemos três eleições por causa de Minas”, disse um tucano paulista, ao comentar as últimas três derrotas do PSDB no segundo maior colégio eleitoral do País.
Para os aliados de Aécio, vinga a tese de que é melhor arcar com um eventual ônus de asfixiar Serra neste “começo” de jogo eleitoral do que dar as ferramentas para ele colocar em curso seu projeto de ser o candidato em 2014.”
Reconheça-se, porém, que os tucanos deram uma modernizada no discurso da República Velha. Já não são  adeptos do  velho lema de Washington Luiz, de que “governar é abrir estradas”. Trocaram, no caso dos tucanos, por “governar é vender o país”. Quanto às estradas, venderam também, e para cobrar pedágio.
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