No sábado (19) os países aliados (Estados Unidos, França, Inglaterra, Itália e Canadá) lançaram mísseis sobre a Líbia. Em pronunciamento, Kadafi recomendou que as pessoas reajam aos eventuais ataques, pediu que o povo líbio porte armas e afirmou que ele vai “vencer”.
A intervenção da coalizão imperialista está se intensificando. A ordem para agir ocorreu depois de uma cúpula internacional em Paris – onde se reuniram os chanceleres dos países aliados. O governo do Catar se comprometeu a liderar os países árabes, que também estão prontos para participar da ação. Em poucas horas ontem houve uma ação limitada, liderada pela França, com o sobrevoo do Mirage 2000 e de um Rafale sobre a área da Líbia, destruindo tanques na região de Bengazi.
No sábado a Líbia foi bombardeada por 110 mísseis Tomahawk, disparados a distância. Segundo relatos, os mísseis atingiram os sistemas de defesa aéreo e comunicação estratégica do governo líbio. O objetivo das autoridades dos países aliados é a destruir as armas das forças aliadas de Kadafi. A Espanha informou que o Exército do país será acionado para o envio de quatro caças F18, aviões de reabastecimento e para manter vigilância marítima, com o uso de uma fragata e um submarino. Aviões das forças aliadas voltaram a bombardear a Líbia neste domingo.
Em 1999, em nome da proteção do povo do Kosovo, os países que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) bombardearam a Sérvia por 78 dias.
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