O Conselho Nacional de Transição Interino (CNTI) da Líbia pode renunciar à perseguição criminal de Muammar Kadafi se o líder abandonar o poder imediatamente, disse nesta terça-feira (08/03) à agência Efe Bara Al Khatib, membro do conselho de informação do CNTI.
O porta-voz esclareceu que o CNTI não admite de forma alguma, como foi requerido pelo emissário de Trípoli, a intervenção da chamada Conferência Popular ou do Parlamento.
"Seria outorgar a ele uma legitimidade da qual carece", avaliou Khatib.
O jornal árabe Sharq al Aswat assegurou ontem que Kadafi tinha demonstrado disposição em deixar o poder e abandonar a Líbia se a direção rebelde garantisse sua segurança, seu dinheiro e a saída de sua família. A reportagem citou "fontes líbias bem informadas da cidade de Benghazi", reduto dos rebeldes, para onde Kadafi teria enviado um negociador para que falasse em seu nome diante do CNTI.
De acordo com a edição digital do diário, o líder líbio teria posto como condição para entregar o poder que os rebeldes o ajudassem a deixar a Líbia rumo a um país que escolhesse, além de não sofrer perseguição no exterior nem processos nos tribunais internacionais.
A versão foi confirmada nesta terça-feira pelos rebeldes. A televisão estatal líbia negou a informação durante a madrugada.
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