terça-feira, 8 de março de 2011

Barcos de guerra perto da Líbia. Barack Ibroma quer guerra ?

O pior que pode acontecer ao povo da Líbia é a intervenção dos Estados Unidos. O pior que pode acontecer ao ascenso revolucionário que abala o mundo árabe é a intervenção dos EUA na Líbia.

Por Sara Flounders

A Casa Branca se reúne com seus aliados imperialistas europeus da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para discutir a imposição de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia, o bloqueio de todas as comunicações do líder Muamar Kadafi dentro da Líbia e o establecimento de corredores militares para a Líbia a partir do Egito e da Tunísia, supostamente para “ajudar os refugiados”. (New York Times, 27 de fevereiro)

Isto significa posicionar tropas dos EUA e da Otan no Egito e na Tunísia perto dos dois campos petrolíferos mais ricos da Líbia, no leste e no oeste. Significa que o Pentágono coordene manobras com os militares egípcios e tunisinos. Que poderia ser mais perigoso para as revoluções egípcia e tunisina?
A Itália, outrora colonizadora da Libia, suspendeu um tratado de 2008 com a mesma Líbia que inclui uma cláusula de não agressão, uma ação que poderia permitir que faça parte de futuras operações de “manutenção da paz” nesse país, e posibilitaria o uso de suas bases militares em qualquer possível intervenção. Várias bases dos EUA e da Otan na Itália, incluída a base da Sexta Frota dos EUA, perto de Nápoles, poderiam ser áreas de preparação de uma ação contra a Líbia.

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