Paulo Preto e EJ frente a frente
Acontece nesta quarta-feira, no Fórum da Lapa, em São Paulo, audiência do processo por calúnia e difamação que o ex-diretor administrativo da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, move contra o vice-presidente do PSDB Eduardo Jorge Caldas Pereira, o tesoureiro-adjunto do partido, Evandro Losacco, e jornalistas da revista “IstoÉ”.
Em reportagem de agosto de de 2010, a revista atribuiu a vários dirigentes tucanos a acusação de que Paulo Preto sumira com R$ 4 milhões de arrecadação da campanha presidencial de José Serra.
Havia declarações de EJ dizendo que Vieira da Souza “arrecadou por conta própria’’ recursos para a campanha, e de Losacco dizendo que o engenheiro atraía empresários por ter o “poder da caneta’’ --no caso, das obras da Dersa.
No primeiro debate do segundo turno, Dilma Rousseff se referiu ao episódio, e Serra respondeu não conhecer nenhum Paulo Preto. Isso levou o engenheiro a dar entrevista à repórter Andrea Michael, da Folha, em que se queixava do comportamento dos tucanos e advertia: “Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada’’.
A partir daí, Serra disse que conhecia Vieira de Souza --apenas não tinha associado o ex-assessor a seu apelido, que qualificou de “preconceituoso”-- e outros tucanos entraram no circuito para negar que ele tivesse arrecadado dinheiro para a campanha.
Os advogados do engenheiro devem propor um acordo para encerrar a ação movida por ele, mas até esta tarde ainda havia dúvida sobre se Paulo Preto preferiria levar o caso adiante.
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