sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Receita diz que “dossiê” era corrupção rasteira

O jenio precisa de outra baixaria, rapidinho

Coitado do Jenio.
Vai ter que arrumar outro “dossiê”.
Mas, não se esqueça: tudo começou com a aliança filha do Serra – irmã do Dantas.

Saiu no Estadão
Receita descarta interesse político na atuação de servidoras

Funcionárias são acusadas de envolvimento no esquema de venda de dados fiscais no RJ.

O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, e o corregedor-geral da Receita, Antônio Carlos Costa D’Ávila, descartaram há pouco qualquer interesse político por parte das duas servidoras, da delegacia do fisco em Mauá, na quebra ilegal dos sigilos fiscais de quatro pessoas ligadas ao PSDB. Apesar de acusá-las no envolvimento do esquema de venda de dados fiscais e indiciá-las por isso, o comando da Receita afirma que não há conotação política na atuação delas.
“Não identificamos qualquer ilação político-partidária”, afirmou o corregedor. Cartaxo reforçou o discurso: “Não acredito que tenha havido algo de natureza político-partidária. Essa informação foi vazada a partir de um pedido externo de quem o tenha formulado”, disse.
A Receita Federal informou que identificou um esquema de compra e venda de informações fiscais envolvendo a violação do sigilo fiscal de quatro pessoas do PSDB. Como resultado dessa investigação, a Receita decidiu indiciar as servidoras Adeildda Ferreira Leão dos Santos e Antônia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, por julgar ter indícios suficientes sobre o envolvimento das duas, que estão lotadas na delegacia da Receita Federal em Mauá, no ABC paulista, local já identificado como origem da violação dos dados fiscais dos tucanos.

Corregedor-geral apontou existência de esquema envolvendo encomenda externa de informações

O corregedor-geral da Receita Federal, Antonio Carlos Costa D`ávila, informou há pouco que a Receita identificou o esquema de compra e venda de informações fiscais envolvendo a violação de sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e outras pessoas ligadas ao comando do partido. Segundo ele, o esquema envolvia pagamento de propina e encomenda externa. “Há indícios de que há um esquema. Foi identificado um esquema de compra e venda”, afirmou há pouco o corregedor, em entrevista coletiva no Ministério da Fazenda.
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