É evidente o esforço do Jornal Nacional para evitar que a candidata Dilma Roussef seja reconhecida pelo público como a candidata do presidente Lula. A medida que Lula aparece ao lado de Dilma, sua popularidade se cola à candidata. Um presidente com mais de 80% de aprovação popular pode sim impulsionar seu sucessor, apesar de a mídia brasileira não querer e agora cobrar do presidente imparcialidade nas eleições.
Em junho de 2010 Lula teve 4 citações no JN Nacional contra 9 em 2009. Em julho foram 3 em 2010 contra 13 em 2009. Aqui você pode baixar a Planilhas de visibilidade do PR nos telejornais. E aqui baixe a tabela padrão de discordância do JN. Veja explicação mais detalhada dos dois arquivos:
De janeiro a julho de 2009, o presidente Lula apareceu falando no JN 57 vezes. No mesmo período deste ano, foram 44. Uma redução acima de 20%. No entanto, se descontarmos as sonoras relacionadas ao Irã, que foram 12 no período, aqueda seria de 44%, perto da metade. Na comparação apenas dos dois meses mais recentes, a diferença é impressionante.
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O jornal nacional faz o mesmo jogo, agora de sinal trocado, que fez na primeira eleição de Fernando Henrique.
Então, como o Farol não pudesse aparecer e defender o Plano Real do Presidente Itamar, o jornal nacional, então dirigido por Alberico de Souza Cruz, escondia o Fernando Henrique e o Itamar, e exibia o Ministro da Fazenda, Rubens Ricupero.
O Ricupero chegava a dar 1000 entrevistas por dia, para enaltecer o Plano Real, ou seja, Fernando Henrique, ex-Ministro da Fazenda.
Falou tanto que acabou por dizer aquela besteira ao Carlos Monforte, no Jornal da Globo: o que é bom a gente fala, o que é ruim a gente esconde.
E caiu, substituído por Ciro Gomes.
O jornal nacional de hoje é inescrupuloso do mesmo jeito, só que do outro lado.
Agora, esconde o Lula.
Porque, um dia, o Ali Kamel vai fazer de conta que o Lula nunca existiu.
Paulo Henrique Amorim
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