A sonegadora de onde São Paulo é mais São Paulo.
Na véspera do feriado local do 9 de julho, quando São Paulo comemora a derrota na tentativa de Golpe conhecida como “Revolução Constitucionalista de 32”, São Paulo tinha bons motivos para celebrar:
Um engarrafamento monumental, que as obras de infra-estrutura do Zé Inacabado só fizeram multiplicar.
207 km de engarrafamento.
A metade da distancia de São Paulo ao Rio, pela Dutra.
De engarrafamento.
Ele é um jenio.
Outro fato a celebrar é como o PiG de São Paulo se protege e à elite.
Daslu pediu concordata, como se dizia antigamente.
Soçobrou sob o peso de uma autuação por sonegação fiscal.
Os donos da Daslu, a começar pela notável socialite Eliana Tranchesi, foram condenados a 94 anos de cadeia, cada.
94 anos de cadeia, per capita.
Não é coisa pouco, não é isso, amigo navegante?
Não é qualquer sonegador de impostos que merece 94 anos.
Nem o Al Capone.
Pois, não é que a Folha deu na internet a notícia da quebra da Daslu, e omitiu que a dona é condenada e 94 anos de cadeia?
Como o PiG é bonzinho com a elite, não?
Parece a Globo, que protege o filho do dono da RBS em Santa Catarina.
Crack, nem pensar – dizia a campanha da RBS.
Agora, estupro pode.
Clique aqui para ler “Donos do PiG se reúnem e não tratam do estupro de Florianópolis”.
Observe, amigo navegante, como a Folha noticia a concordata da Daslu, a loja que reúne tudo o que São Paulo tem de melhor:
Butique de luxo Daslu entra com pedido de recuperação judicial
A Daslu, maior butique de luxo do país, informou nesta quinta-feira que entrou com pedido de recuperação judicial na Vara de Recuperações Judiciais da Capital de São Paulo. Em nota, afirma que “trata-se de um processo planejado de reestruturação para equacionar e solucionar os problemas que a Daslu tem enfrentado desde 2005″.
A empresa diz que com a recuperação judicial poderá readequar seus compromissos “de uma forma organizada e com o apoio dos credores”.
“A medida tem por objetivo criar condições para que a Daslu, de uma forma pública e transparente, possa se capitalizar, fortalecendo a continuidade e o futuro do negócio. Essa solução também permitirá que sejam assegurados os empregos e salários de mais de 500 colaboradores, além de manter a renda de nada menos do que 10 mil famílias envolvidas direta e indiretamente no projeto Daslu”, acrescentou na nota.
A Daslu passa por dificuldades financeiras desde que foi alvo da Operação Narciso, realizada em 2005 por auditores, Ministério Público Federal e Polícia Federal. A loja recorre de dívidas fiscais cobradas pela Secretaria da Fazenda de SP e pela Receita, decorrentes de autuações por prática de importação irregular.
Os débitos com o fisco paulista somam cerca de R$ 500 milhões (incluindo multas por sonegação de ICMS). Parte desse total (cerca de R$ 60 milhões) foi paga quando a Daslu aderiu ao programa de parcelamento da Fazenda, segundo balanço de maio deste ano.
Com a Receita, estima-se que as multas por sonegação de impostos somem mais R$ 400 milhões.
Paulo Henrique Amorim
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