Eles se amam.
O Conversa Afiada já observou que José Serra adquiriu, por proximidade intelectual (entre outras), um atributo letal do Farol de Alexandria: encostou nele... morre.
A vítima mais recente foi o senador Álvaro Dias, do Paraná.
Serra o convidou para vice e Dias se desfez na bruma que fecha, todas as manhãs, o aeroporto de Curitiba.
O Alckmin já sentiu que a coisa pode virar.
Vamos imaginar que a Dilma – como se pressente – ganhe no primeiro turno.
Já imaginou, amigo navegante, Dilma vitoriosa, ao lado de Lula, consagrado, num palanque do Mercadante no segundo turno em São Paulo?
E se a derrota dos tucanos em todo o país, no primeiro turno, for estrondosa?
(Sim, porque o Serra corre o risco de entrar para a história como o coveiro – o semblante não lhe falta – dos tucanos.)
É por isso que o Alckmin dá ao Serra o tratamento que o Serra dá ao FHC.
Foge dele.
É o que diz a Folha, na página A9 (para assinantes, mas dá para ler aqui):
“Após pedágios (que o Alckmin espinafrou – PHA), Alckmin agora vê (sic) falta de leito em SP. Dias depois de prometer rever preços (sic), candidato tucano ao governo admite carência hospitalar no Estado”.
Enquanto a Dilma elogia o Lula, o Alckmin espinafra o Serra.
O Serra espinafra o FHC.
Já, já e o Serra vai espinafrar o Alckmin.
Esses tucanos se merecem.
Paulo Henrique Amorim
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