Hillary Clinton (foto) em um raro momento de bom humor
O Brasil e a Turquia, que têm vagas rotativas no Conselho de Segurança, votaram contra as sanções. O Líbano, também integrante rotativo, se absteve de votar. Os outros 12 membros do Conselho votaram a favor.
A embaixadora brasileira na ONU, Maria Luiza Ribeiro Viotti, foi a primeira a falar e anunciou o voto contra ao dizer que o Brasil “não vê as sanções como um instrumento eficaz nesse caso... provavelmente levarão ao sofrimento do povo iraniano... notavelmente o caso do Iraque”, mostram que sanções, ameaças e isolamento podem ter consequências trágicas.
Viotti defendeu o acordo firmado no mês passado pelo Brasil e pela Turquia com governo iraniano.
Os Estados Unidos queriam sanções mais duras, mas a resolução final foi um pouco suavizada por pressão da Rússia e da China, dois dos membros permanentes do Conselho, com direito a veto.
Mesmo que a posição do Brasil não prevaleceu, o país vai obteve o reconhecimento como um importante ator global, que vai ter influência nas grandes questões internacionais.
Até agora, o Brasil já tinha um papel em questões como G20, aquecimento global. Mas o Irã é uma questão mais sensível, que envolve segurança.
O Brasil está se afirmando no cenário global, e os Estados Unidos terão de aceitar essa realidade
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