sexta-feira, 4 de junho de 2010

Caso Lunus não morreu

Luis Nassif

Depois dos dossiês da ficha falsa de Dilma, contra o Paulo Renato, da ANP, das FARC, dos dólares de Cuba, dos dossiês de Dantas e, na outra ponta, o dos aloprados, que tal estrear o novo sistema do Blog com um belo apanhado sobre os dossiês na história. Nesse novo sistema há maneiras de incluir vídeos (incêndio do Reichstag, dossiês de Getúlio), documentos (Protocolos dos Sábios de Sião, Carta Brandi), fotos (capas da Veja).
No ano passado almocei com um íntimo amigo do então governador José Serra, tentando imaginar como seria a campanha para presidente.
Ele me dizia, taxativo: "Não vai haver mais um caso Lunus (a armação de quadros da PF com o Jornal Nacional, em cima da sede da campanha de Roseane Sarney). Ele entendeu que aquele tipo de atitude o deixou muito marcado".
Mas a síndrome do Escorpião é invencível.
A mesma Veja, que tem a mais extensa relação de dossiês e falsas denúncias da história da imprensa brasileira, solta uma matéria sem nenhuma prova ou evidência.
O ex-Globo repercute e ainda expõe de forma imprudente a própria filha do Serra. E quem são os quadros do PSDB que partem para a linha de frente? Sérgio Guerra, Marcelo Itagiba, a mesma estrutura midiática-jornalística que, esses anos todos, seguiu a orientação de Serra em um festival absurdo de denúncias vazias.
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