Presidentes Lula e Mahmoud Abbas (Palestina) em entrevista coletiva concedida na sede da Autoridade Nacional Palestina (ANP) em Ramala, na Cisjordânia. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Saiu no New York Times:
Os Estados Unidos consideraram uma provocação o Governo de Israel iniciar a construção de 1.600 casas na região Leste de Jerusalém, enquanto o vice-presidente Joe Biden estava lá.
Segundo o New York Times, a decisão subsequente do Governo de Israel – construir 309 casas no subúrbio judeu de Neve Yaakov, na região nordeste de Jerusalém – “mina” as relações dos Estados Unidos com Israel.
Obama está uma fera com Israel.
George Bush pai também ficou uma fera com os assentamentos israelenses.
Assim como Clinton.
Agora, de fato, poderia ser um momento mágico e reforçar a mão de Obama contra o Bibi Netanyahu.
Lula tem razão.
Momento ‘mágico’ pode dar novo impulso às negociações de paz no Oriente Médio
A divergência dos Estados Unidos em relação à construção de 1.600 casas em Jerusalém Oriental por parte de Israel pode ser um “momento mágico” para o processo de acordo de paz entre palestinos e israelenses, afirmou o presiente Lula nesta quarta-feira (17/3) em entrevista coletiva realizada na Muqata, sede da Autoridade Nacional Palestina (ANP) em Ramala, na Cisjordânia, após inaugurar uma rua chamada Brasil e depositar flores no mausoléu em memória de Yasser Arafat, líder palestino morto em 2004. Segundo o presidente brasileiro, a irritação pública dos americanos, históricos aliados de Israel na região, pode ser a chave na construção do acordo.
“Os assentamentos devem parar sob o risco de apagar a chama da esperança”, disse Lula, reafirmando o engajamento do Brasil em tornar realidade o sonho da paz no Oriente Médio. Sua vista a Ramala, afirmou, é demonstração inequívoca desse compromisso. Sem a paz, avisou Lula, palestinos continuarão sem fronteiras e Israel continuará se sentindo ameaçada dentro das suas.
“Volto ao Brasil mais otimista de quando cheguei aqui”, afirmou Lula, lembrando que estamos vivendo um começo de uma nova era nas relaçõs entre Israel e Palestina, devido ao desejo cada vez mais forte de todo o mundo em encontrar a solução para o conflito.
É o que se lê no http://blog.planalto.gov.br/
Porém, os candidatos a chanceler do Serra ficam nervosos.
Não admitem que um metalúrgico nordestino e um vice-presidente que só estudou até o primeiro ano ginasial possam construir uma política externa de país Grande, enquanto a deles foi de país Pequeno.
Veja o que diz o chanceler da FIESP.
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