Por decreto, Cristina Kirchner, presidenta da Argentina, ordenou a abertura dos arquivos das Forças Armadas sobre a ditadura militar no país (1973 e 1986) - uma das mais violentas da América Latina, responsável pelo desaparecimento de cerca de 30 mil pessoas, segundo entidades dos direitos humanos.O decreto é um exemplo para nós. Assinado também pelos ministros da Justiça, Julio Alak, e da Defesa, Nilda Garré, através dele, retira-se a classificação "de segurança" desses arquivos. exceção dos relacionados à "Guerra das Malvinas".
O decreto atende a uma necessidade da reabertura de processos contra os agentes da ditadura que torturaram, mataram e desapareceram com os corpos de adversários do regime, abertos após a anulação das chamadas leis de impunidade - a de Obediência Devida e a Ponto Final, durante a presidência de Néstor Kirchner (2003-2007).
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